Trigo
Brusone
Autores
João Leodato Nunes Maciel - Embrapa Trigo
Maria Imaculada Pontes Moreira Lima - Embrapa Trigo
Leila Maria Costamilan - Embrapa Trigo
Márcia Soares Chaves - Embrapa Clima Temperado
Flávio Martins Santana - Embrapa Trigo
(Pyricularia grisea ou Magnaporthe grisea)
Principais características
Nas folhas, os principais sintomas manifestam-se como manchas, geralmente elípticas ou arredondadas, com margem marrom escura e centro acinzentado. Nas espigas, ocorre o branqueamento e morte acima do ponto de infecção e o escurecimento do ráquis.
Sintomas de brusone em folhas de trigo. Foto: João Leodato Maciel |
Sintomas de brusone em espiga de trigo. Foto: João Leodato Maciel | Desenvolvimento da infecção de Pyricularia grisea em ráquis de espiga de trigo. Foto: João Leodato Maciel |
Condições climáticas que favorecem a doença
Períodos de molhamento inferiores a 10 horas não permitem o desenvolvimento da doença e a temperatura de 25 °C é a mais favorável para o seu desenvolvimento.
Controle preventivo
Para regiões com histórico de ocorrência da brusone na cultura de trigo, deve-se fazer semeaduras mais tardias e utilizar cultivares tolerantes, uma vez que, até o momento, não se dispõe de cultivares com níveis adequados de resistência à doença.
Controle químico
Quando ocorrerem condições favoráveis de temperatura e de precipitação até o período de emborrachamento, indica-se a realização de aplicação preventiva com fungicida na parte aérea da cultura. Uma segunda aplicação pode ser feita no florescimento e, se o clima for favorável, ou seja, temperatura e umidade elevadas, justifica-se terceira aplicação, cerca de 12 dias após a segunda. Fungicidas contendo mistura de triazol+estrobilurina são mais eficientes para controlar a doença que triazóis aplicados isoladamente.