Brusone

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

João Leodato Nunes Maciel - Embrapa Trigo

Maria Imaculada Pontes Moreira Lima - Embrapa Trigo

Leila Maria Costamilan - Embrapa Trigo

Márcia Soares Chaves - Embrapa Clima Temperado

Flávio Martins Santana - Embrapa Trigo

 

 

(Pyricularia grisea ou Magnaporthe grisea)

Principais características

Nas folhas, os principais sintomas manifestam-se como manchas, geralmente elípticas ou arredondadas, com margem marrom escura e centro acinzentado. Nas espigas, ocorre o branqueamento e morte acima do ponto de infecção e o escurecimento do ráquis.

Sintomas de brusone em folhas de trigo. Foto: João Leodato Maciel
Sintomas de brusone em espiga de
trigo. Foto: João Leodato Maciel
Desenvolvimento da infecção de
Pyricularia grisea em ráquis de espiga
de trigo. Foto: João Leodato Maciel

 

Condições climáticas que favorecem a doença

Períodos de molhamento inferiores a 10 horas não permitem o desenvolvimento da doença e a temperatura de 25 °C é a mais favorável para o seu desenvolvimento.

Controle preventivo

Para regiões com histórico de ocorrência da brusone na cultura de trigo, deve-se fazer semeaduras mais tardias e utilizar cultivares tolerantes, uma vez que, até o momento, não se dispõe de cultivares com níveis adequados de resistência à doença.

Controle químico

Quando ocorrerem condições favoráveis de temperatura e de precipitação até o período de emborrachamento, indica-se a realização de aplicação preventiva com fungicida na parte aérea da cultura. Uma segunda aplicação pode ser feita no florescimento e, se o clima for favorável, ou seja, temperatura e umidade elevadas, justifica-se terceira aplicação, cerca de 12 dias após a segunda. Fungicidas contendo mistura de triazol+estrobilurina são mais eficientes para controlar a doença que triazóis aplicados isoladamente.