Oídio

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

Leila Maria Costamilan - Embrapa Trigo

Márcia Soares Chaves - Embrapa Clima Temperado

Maria Imaculada Pontes Moreira Lima

João Leodato Nunes Maciel - Embrapa Trigo

Flávio Martins Santana - Embrapa Trigo

 

 

(Blumeria graminis f. sp. tritici)

Principais características

Essa doença também é conhecida como mofo ou cinza, por apresentar micélio branco acizentado nas folhas, bainhas, colmo e espigas. Reduz a fotoassimilação e aumenta a respiração. Diminui a produção de grãos entre 5% a 8%, em anos normais, e entre 15% a 62% em anos com clima favorável à doença e em cultivares suscetíveis. Adubação nitrogenada pode favorecer a doença.

Sintomas de oídio em trigo. Foto: Leila Costamilan

 

Condições climáticas que favorecem a doença

- Dias amenos e secos com temperaturas entre 15 e 22 °C.

Controle preventivo

Cultivares resistentes ou moderadamente resistentes.

Controle químico

Em cultivares suscetíveis, é econômico o controle químico via tratamento de sementes com triadimenol, que oferece proteção às plantas em torno de 45 a 60 dias após a emergência. Havendo a necessidade de aplicação aérea na folhagem, esta deve ser realizada quando a incidência foliar for de 20 a 25 % a partir do estádio de alongamento.

 

 


Informações Complementares

Levantamento de raças de Blumeria graminis f.sp. tritici em trigo, no Brasil

Este trabalho tem como objetivo relatar resultados de três anos de levantamento de raças de B. graminis f.sp. tritici em alguns estados produtores de trigo do Brasil. O oídio do trigo, causado por Blumeria graminis (DC) E. O. Speer f.sp. tritici Em. Marchal (=Erysiphe graminis f.sp. tritici), ocorre de forma endêmica em todas as regiões tritícolas do Brasil e dos países do Cone Sul da América do Sul.