Triticale
Giberela
Autores
Maria Imaculada Pontes Moreira Lima - Embrapa Trigo
Leila Maria Costamilan - Embrapa Trigo
João Leodato Nunes Maciel - Embrapa Trigo
Marcia Soares Chaves - Embrapa Clima Temperado
Flávio Martins Santana - Embrapa Trigo
(Gibberella zeae – Fusarium graminearum)
Principais características
O ataque causado pelo fungo pode ocorrer a partir da espiga recém-emergida, causando a despigmentação nas espiguetas, que ficam com coloração esbranquiçada ou de cor de palha formando contraste com o verde normal das outras espiguetas. A espigueta afetada produz grãos chochos, enrugados, com coloração branco-rosada a pardo-clara.
Foto: Alfredo do Nascimento Junior |
Figura 1. Giberela em triticale. |
Condições climáticas que favorecem a doença
- Precipitação pluvial, de no mínimo, 48 horas consecutivas.
- Temperaturas entre 20 e 25°C são ideais para o desenvolvimento da doença.
Controle preventivo
- Cultivares moderadamente resistentes.
- Escalonamento de semeadura.
- Cultivares com ciclos diferentes de espigamento.
- Controle químico – esta prática só é efetiva se aplicada preventivamente.
Controle químico
O controle químico poderá não ser efetivo devido ao longo período de suscetibilidade da cultura e à dificuldade da aplicação de fungicidas. Os produtos só são eficazes se aplicados antes da infecção. São indicados fungicidas como metconazole, tebuconazole, procloraz, propiconazole, e trifloxystrobin + tebuconazole. Lembrando que os fungicidas usados devem ser registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a cultura.