Giberela

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

Maria Imaculada Pontes Moreira Lima - Embrapa Trigo

Leila Maria Costamilan - Embrapa Trigo

João Leodato Nunes Maciel - Embrapa Trigo

Marcia Soares Chaves - Embrapa Clima Temperado

Flávio Martins Santana - Embrapa Trigo

 

(Gibberella zeae – Fusarium graminearum)

 

Principais características

O ataque causado pelo fungo pode ocorrer a partir da espiga recém-emergida, causando a despigmentação nas espiguetas, que ficam com coloração esbranquiçada ou de cor de palha formando contraste com o verde normal das outras espiguetas. A espigueta afetada produz grãos chochos, enrugados, com coloração branco-rosada a pardo-clara.

 

Foto: Alfredo do Nascimento Junior

Giberela

Figura 1. Giberela em triticale.

 

 

Condições climáticas que favorecem a doença

- Precipitação pluvial, de no mínimo, 48 horas consecutivas.

- Temperaturas entre 20 e 25°C são ideais para o desenvolvimento da doença.

 

Controle preventivo

- Cultivares moderadamente resistentes.

- Escalonamento de semeadura.

- Cultivares com ciclos diferentes de espigamento.

- Controle químico – esta prática só é efetiva se aplicada preventivamente.

 

Controle químico

O controle químico poderá não ser efetivo devido ao longo período de suscetibilidade da cultura e à dificuldade da aplicação de fungicidas. Os produtos só são eficazes se aplicados antes da infecção. São indicados fungicidas como metconazole, tebuconazole, procloraz, propiconazole, e trifloxystrobin + tebuconazole. Lembrando que os fungicidas usados devem ser registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a cultura.