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Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autor

Patrícia Coelho de Souza Leão - Embrapa Semiárido

 

Este porta-enxerto foi selecionado a partir do cruzamento entre Vitis berlandieri X Vitis riparia. Apresenta resistência à filoxera e aos nematoides, além de boa adaptação aos solos de textura argilosa. No Brasil, é utilizado, principalmente, no Rio Grande do Sul, onde foi introduzido na década de 70. É bastante conhecida a sua baixa capacidade de absorção de magnésio, decorrente da alta absorção de potássio, quando comparado a outros porta-enxertos. No Submédio do Vale do São Francisco, este porta-enxerto tem apresentado uma boa afinidade com a cultivar Sugraone, proporcionando bom equilíbrio entre produtividade e vigor vegetativo, além de cachos com qualidade satisfatória, porém, favorece um maior índice de pegamento de bagas, o que aumenta a compacidade dos cachos, resultando em maior necessidade de raleio.