Sistemas de irrigação

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Luís Henrique Bassoi - https://www.embrapa.br/equipe/-/empregado/291088/luis-henrique-bassoi

Marcos Brandão Braga - Embrapa Hortaliças

Marcelo Calgaro - Embrapa Semiárido

Welson Lima Simões - Embrapa Semiárido

José Maria Pinto - Embrapa Semiárido

 

A irrigação na cultura da videira pode ser feita através de sistemas de irrigação pressurizados (aspersão convencional, microaspersão, gotejamento) e de irrigação por superfície (sulcos). No Submédio do Vale do São Francisco, os sistemas de irrigação localizada (microaspersão e gotejamento) são os mais utilizados.

A irrigação localizada tem como vantagens a alta eficiência de aplicação, redução de escoamento superficial e percolação profunda, economia de água, energia e mão de obra, além de permitir automatização, fertirrigação e de não interferir nos tratos fitossanitários. As principais desvantagens do método são a sensibilidade ao entupimento, o alto custo de implantação, o fato de não permitir o controle eficaz do microclima e o fato de poder condicionar limitações ao sistema radicular. Em regiões com problema de salinidade, ocorre o acúmulo gradual de sais na extremidade do bulbo molhado, podendo ser necessária a lavagem periódica do solo.

No gotejamento, a água é aplicada sobre a zona radicular da planta. Há necessidade de um ajuste sobre a vazão e quantidade de gotejadores por planta, para se obter o bulbo molhado ideal para o sistema radicular da cultura. Na microaspersão, a água é aspergida pelos emissores, em círculos, e a distribuição lateral de água no solo é maior quando comparada ao gotejamento. A aplicação de água no gotejamento pode ser realizada em um intervalo menor entre as irrigações, quando comparada à microaspersão, em função da vazão, evapotranspiração, armazenamento de água no solo, sistema radicular e presença ou não de lençol freático.