Uva de Mesa
Mosca-das-frutas
Autor
Beatriz Aguiar Jordão Paranhos - Embrapa Semiárido
As fêmeas das moscas-das-frutas - Ceratitis capitata (Wield., 1824) (Diptera: Tephritidae) - depositam seus ovos nos frutos e as larvas desenvolvem-se no interior dos mesmos, alimentando-se da polpa. Após completarem seu desenvolvimento, as larvas saem do fruto, caem e se enterram no solo, onde se transformam em pupas, quando, então, ocorre a emergência dos adultos, iniciando novo ciclo
Fotos: Rodrigo Viana (A, B e C) e Maylen Gómez Pacheco (D).
Figura 1. Mosca-das-frutas Ceratitis capitata: macho (A); fêmea (B); larva (C); e pupa (D).
O monitoramento dos adultos é realizado por meio de armadilhas do tipo Jackson, com paraferomônio atrativo, instaladas na periferia do parreiral em uma densidade de uma armadilha para cada 5 ha. As inspeções devem ser realizadas quinzenalmente, quantificando-se o número de moscas capturadas.
Fotos: Keliane Carvalho da Silva.
Nível de ação: o controle deve ser adotado quando o índice MAD (Mosca/Armadilha/Dia) for maior ou igual a 1, que é obtido pela fórmula descrita a seguir:
MAD = N/A x D
Sendo N, o número de moscas capturadas; A, o número de armadilhas utilizadas, e D, o número de dias de exposição da armadilha no parreiral
Controle: eliminar plantas hospedeiras alternativas; colher frutos maduros; catar e enterrar os frutos caídos na superfície do solo; realizar pulverizações com isca tóxica (atrativo alimentício + inseticida registrado para a praga e cultura + água); uso de barreiras fitossanitárias; tratamento a frio após a colheita das uvas antes da exportação para os Estados Unidos; controle biológico com o parasitoide Diachasmimorpha longicaudata; técnica do inseto estéril.