Equipamentos de proteção

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Aldemir Chaim - Embrapa Meio Ambiente

 

O grau de exposição das diferentes regiões do corpo varia com o método de aplicação empregado e a natureza do alvo tratado em diversas partes do corpo do aplicador.

No caso de pulverizador costal, quando utilizado em cultura de porte baixo, promove pesada contaminação das pernas do aplicador. Entretanto, quando usado em culturas envaradas, como o tomate e parreira, ou culturas de porte médio como o fumo e café, o aplicador necessita deslocar-se dentro de uma névoa de gotas em suspensão no ar, contaminando as partes mais elevadas do corpo.

No caso de pulverizador estacionário, quando utilizado em tomate estaqueado com 100 cm de altura, a contaminação é distribuída nas regiões das coxas, barriga e ombros. Em tomateiro com 160 cm de altura, ocorre contaminação generalizada nas partes do corpo, mas a região do pescoço é muito atingida.

Os pulverizadores tipo pistola, utilizados em citros ou outras fruteiras de grande porte, dependendo do espaçamento e porte da cultura, proporcionam contaminação na  cabeça, braços, tórax e abdômen do aplicador.

O pulverizador tratorizado de barra apresenta um risco muito pequeno ao aplicador (tratorista) quando usado em culturas de porte inferior a 50 cm. Entretanto, à medida que o porte da cultura aumenta, o risco de contaminação do aplicador aumenta também.

 O pulverizador tratorizado turbinado (ventilador), largamente empregado em culturas de porte arbustivo e arbóreo, promove uma contaminação relevante na cabeça e ombros do aplicador devido à deriva das gotículas.

Foto: Arnaldo de Carvalho 

Figura 1. Aplicação de agrotóxico com segurança para o aplicador