A mandioca é uma planta arbustiva, com um ciclo de vida longo, típica do continente americano e apresenta mais de 300 variedades.

A parte mais importante da mandioca é a raiz, que é utilizada para a alimentação, através de sua ingestão direta ou da produção industrial de farinha de mandioca, amido e polvilho.

Por possuir elevada quantidade de amido, que posteriormente pode ser transformado em glicose, a mandioca tornou-se uma matéria-prima promissora para a produção de etanol.

O Brasil possui aproximadamente 2 milhões de hectares destinados ao cultivo da mandioca, e é o segundo maior produtor mundial, com produção anual de 23 milhões de toneladas de raízes frescas, segundo dados da última safra de 2008. O rendimento da produção está entre 12 e 25 toneladas por hectare.

Cultivada em regiões de clima tropical e subtropical, a mandioca teve seu maior desenvolvimento nos estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Tem baixa resistência ao frio - temperaturas inferiores a 15ºC prejudicam o desenvolvimento da planta – mas pode ser plantada em altitudes que variam entre o nível do mar e até 1.000 m.

A cultura da mandioca é de fácil propagação, tolerante à seca e possui ampla adaptação às mais variadas condições de clima e solo. Porém, os solos arenosos ou permanentemente alagados não são adequados ao cultivo da mandioca, sendo mais adequados os profundos de boa drenagem.

O plantio da mandioca pode ser feito em qualquer época do ano, desde que haja umidade suficiente para a fixação da planta. O período de crescimento da mandioca é longo,e,dependendo da variedade, pode durar de 9 meses a 2 anos.

A colheita é feita manualmente, através do arranquio das raízes. Fora do solo, a mandioca tem um potencial de deterioração alto e deve ser processada nas primeiras 24 horas para não comprometer a qualidade dos produtos.