Foto: Paulo E. R. Carvalho

Forma biológica: árvore perenifólia. As árvores maiores atingem dimensões próximas a 28 m de altura e 50 cm de DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo), na idade adulta.

Tronco: é mais ou menos reto. O fuste mede até 7 m de comprimento.

Ramificação: é cimosa ou dicotômica. A copa é arredondada, moderadamente ampla, de até 6 m de diâmetro com colorido verde muito vistoso. Na época da brotação, sua folhagem é vermelho-bronzeada.

Casca: mede até 5 mm de espessura. A casca externa ou ritidoma é áspera, cinzenta, fissurada e com marcas horizontais, resultantes das lenticelas. A casca interna é amarelo-clara.

Folhas: são bipinadas, imparipinadas, alternas, sem estípulas, com 8 a 9 pares de pinas e uma solitária, no ápice; o pecíolo mede de 2  cm a 10 cm de comprimento; cada pina com 11 a 13 pares de folíolos alternos, pequenos, falciformes ou rômbicos, quase glabros, com a base assimétrica.

Inflorescências: reunidas em inflorescências eretas, voltadas para o alto, em rácemos densos, terminais, cônicos, articuladas acima do meio do pedicelo longo, conferindo-lhe um aspecto de singular beleza.

Flores: são hermafroditas, abundantes e amarelas.

Foto: Paulo E. R. Carvalho

Foto: Paulo E. R. Carvalho

Fruto: é um legume lenhoso, plano, duro, deiscente, oblíquo, oblongo-lanceolado ou falcado, comprimido, seco liso, coriáceo, bivalvo com as valvas torcidas após a abertura, com deiscência explosiva, medindo de 7,6 cm a 12,0 cm de comprimento por 2,7 cm a 3,1 cm de largura, com um sulco em cada sutura e uma a cinco sementes.

Semente: é comprimida, irregularmente circular, transversa, ovato-obovada ou orbicular a subglobosa, com testa dura e muito rígida, clara, grossa ou sem albúmen, provida de um bico no hilo e marginada (como no pau-brasil – Caesalpinia echinata).

Foto: Paulo E. R. Carvalho