Colheita e beneficiamento: dois são os indicativos da maturação dos frutos de sibipiruna: mudança da cor verde para escura, manchado ou não, e a sua abertura. Quando próximo à época normal da colheita, forem observados quaisquer destes dois indicadores mencionados, a matriz deve ter o mato ao redor eliminado, e o colhedor, utilizando escada e podão, derrubará os frutos. Estes são recolhidos, limpos de ramos e folhas, ensacados, identificados e transportados para o local de beneficiamento. Tem sido prática normal abrir e extrair as sementes de frutos que não o fazem naturalmente. Por ocasião da colheita, é possível colher de 7 kg a 14 kg de frutos em árvore de até 6 m de altura (CÂNDIDO, 1992). A relação peso dos frutos para peso de sementes, após beneficiamento, tem variado de 6,5:1 até 30:1.

Número de sementes por quilo: 3.500 (PÁSZTOR, 1962/1963) a 6.300 (SANTOS, 1979). O número de frutos, por quilo, varia de 88 a 137.

Tratamento pré-germinativo: não há necessidade. Contudo, recomenda-se deixar a semente imersa em água fria por 24 horas para embebição.

Longevidade e armazenamento: as sementes de sibipiruna têm comportamento recalcitrante com relação ao armazenamento, perdendo o poder germinativo no período de 3 meses (CARVALHO, 1976) a um ano (LONGHI et al., 1984).

Sementes acondicionadas em sacos de polietileno, de natureza semipermeável, com teor de umidade de 8,5%, com faculdade germinativa de 76% em câmara fria (3 ºC ± 2 ºC e 90% de UR); após 8 meses de armazenamento têm a faculdade germinativa decrescida para 38% e para 9% e 5%, respectivamente, no ambiente e em câmara seca (FIGLIOLIA, 1988).