Espécies Árboreas Brasileiras
Taxonomia e nomenclatura
Autor
Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo
De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Dipteryx odorata obedece à seguinte hierarquia:
Divisão: Angiospermae
Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales)
Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae)
Subfamília: Faboideae (Papilionoideae)
Gênero: Dipteryx
Espécie: Dipteryx odorata (Aublet) Willd.
Publicação: in Sp. Pl. iii. 910.
Sinonímia botânica: Coumarouna odorata Aubl.
Nomes vulgares por Unidades da Federação: no Acre e Pará, cumaru-ferro; no Amazonas, cumaru, cumaru-do-amazonas, cumaru-ferro, cumaru-da-folha-grande, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumbarí e sarrapia; no Maranhão, cumarí; e em Mato Grosso, Pernambuco e Rondônia, cumaru.
Nota: nos seguintes nomes vulgares, não foi encontrada a devida correspondência com as Unidades da Federação: baru, champanhe, cumaru-amarelo, cumaru-de-cheiro, cumarurana, cumaruzeiro, cumbaru, ipê-cumaru, muimapagé e umarurana.
Nomes vulgares no exterior: na Bolívia, almendro e almendrillo; na Colômbia, charapilla; na Guiana, tonka bean; na Guiana Francesa, gaïac de cayenne; em Honduras, ebo; no Peru, charapilla murciélago; no Suriname, koemaroe e na Venezuela, sarrapia.
Nome comercial internacional: tonka.
Etimologia: o nome genérico Dipteryx deve-se ao fato de a flor apresentar duas asas; o epíteto específico odorata é por causa do cheiro forte de cumarina.