Taxonomia e nomenclatura

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo

 

De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Dipteryx odorata obedece à seguinte hierarquia:

 

Divisão: Angiospermae

 

Clado: Eurosídeas I

 

Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales)
 

Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae)

 

Subfamília: Faboideae (Papilionoideae)

 

Gênero: Dipteryx

 

Espécie: Dipteryx odorata (Aublet) Willd.

 

Publicação: in Sp. Pl. iii. 910.

 

Sinonímia botânica: Coumarouna odorata Aubl.
 

Nomes vulgares por Unidades da Federação: no Acre e Pará, cumaru-ferro; no Amazonas, cumaru, cumaru-do-amazonas, cumaru-ferro, cumaru-da-folha-grande, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumbarí e sarrapia; no Maranhão, cumarí; e em Mato Grosso, Pernambuco e Rondônia, cumaru.


Nota: nos seguintes nomes vulgares, não foi encontrada a devida correspondência com as Unidades da Federação: baru, champanhe, cumaru-amarelo, cumaru-de-cheiro, cumarurana, cumaruzeiro, cumbaru, ipê-cumaru, muimapagé e umarurana.

 

Nomes vulgares no exterior: na Bolívia, almendro e almendrillo; na Colômbia, charapilla; na Guiana, tonka bean; na Guiana Francesa, gaïac de cayenne; em Honduras, ebo; no Peru, charapilla murciélago; no Suriname, koemaroe e na Venezuela, sarrapia.

 

Nome comercial internacional: tonka.   
 

Etimologia: o nome genérico Dipteryx deve-se ao fato de a flor apresentar duas asas; o epíteto específico odorata é por causa do cheiro forte de cumarina.