Taxonomia e nomenclatura

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo

 

De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Erythrina velutina obedece à seguinte hierarquia:

 

Divisão: Angiospermae   

 

Clado: Eurosídeas

   

Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales) 

   

Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae) 

   

Subfamília: Faboideae (Papilionoideae) 

   

Gênero: Erythrina 

  

Subgênero: Erythraster Barneby & Krukoff 

  

Seção 26: Erythraster 

    

Espécie: Erythrina velutina Willdenow 

   

Publicação: in Gest. At Freunde Berlin Neue Schr. 3:426. 1801. 

    

Sinonímia botânica: Chirocalyx velutinus Walp., Corallodendron velutinum (Willd.) Kuntze, Erythrina aculeatissima Desf., Erythrina splendida Diels 

    

Nomes vulgares por Unidades da Federação: no Ceará, bucaré, mulungu, mulungu-da-flor-vermelha e mulungu-da-flor-amarela; em Minas Gerais, muchôco e mulungá; na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe, mulungu. 

    

Etimologia: o nome genérico Erythrina vem do grego erythros, que significa “vermelho”, em alusão à cor das flores; o epíteto específico velutina vem do latim, devido ao fato da folha apresentar indumento de pêlos delicados e macios (RIZZINI, 1955).

O nome vulgar mulungu vem do tupi, mussungú ou muzungú, e do africano mulungu, significando “pandeiro”, talvez pela batida no seu tronco oco emitir som (TIGRE, 1970).