Espécies Árboreas Brasileiras
Taxonomia e nomenclatura
Autor
Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo
De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Albizia niopoides obedece à seguinte hierarquia:
Divisão: Angiospermae
Clado: Eurosídeas I
Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales)
Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae)
Subfamília: Mimosoideae
Gênero: Albizia
Espécie: Albizia niopoides (Bentham) Burkart
Publicação: in Las Legum. Argent., ed. 2, 542. 1952.
Sinonímia botânica: Albizia hasslerii sensu Bernardi; Pithecellobium hassleri Chodat
Nota: os sinônimos acima são os mais encontrados na literatura, mas essa espécie tem uma sinonímia considerável, disponível em Barneby e Grimes (1996).
Nomes vulgares por Unidades da Federação: na Bahia, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, angico-branco; em Mato Grosso do Sul, angico-branco, farinha-seca e mulateira; em Minas Gerais, frango-assado; no Paraná, farinha-seca e frango-assado; no Rio Grande do Sul, angico-pururuca, e em São Paulo, canela-de-corvo, coxa-de-frango, farinha-seca; farinha-seca-de-mico, manga-do-mato e pé-de-frango.
Nomes vulgares no exterior: na Argentina, anchico blanco; na Bolívia, jebió; na Colômbia, guacamayo; em Granada (Caribe), wild tamarind; no Panamá, tantacayo; no Paraguai, angico blanco e yvyrá ju; no Peru, paspaco blanco, e na Venezuela, hueso de pescado.
Etimologia: o nome genérico Albizia é nome dedicado a Filipe de Albizzi, nobre florentino do século 18 de cujo jardim se descreveu a primeira espécie, procedente dos bosques ao sul do Mar Cáspio, no Iran (BURKART, 1979).