Taxonomia e nomenclatura

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo

 

De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Albizia niopoides obedece à seguinte hierarquia:  

 

Divisão: Angiospermae

 

Clado: Eurosídeas I 

 

Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales)

 

Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae)

 

Subfamília: Mimosoideae

 

Gênero: Albizia

 

Espécie: Albizia niopoides (Bentham) Burkart

 

Publicação: in Las Legum. Argent., ed. 2, 542. 1952.

 

Sinonímia botânica: Albizia hasslerii sensu Bernardi; Pithecellobium hassleri Chodat


Nota: os sinônimos acima são os mais encontrados na literatura, mas essa espécie tem uma sinonímia considerável, disponível em Barneby e Grimes (1996).

 

Nomes vulgares por Unidades da Federação: na Bahia, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, angico-branco; em Mato Grosso do Sul, angico-branco, farinha-seca e mulateira; em Minas Gerais, frango-assado; no Paraná, farinha-seca e frango-assado; no Rio Grande do Sul, angico-pururuca, e em São Paulo, canela-de-corvo, coxa-de-frango, farinha-seca; farinha-seca-de-mico, manga-do-mato e pé-de-frango.

 

Nomes vulgares no exterior: na Argentina, anchico blanco; na Bolívia, jebió; na Colômbia, guacamayo; em Granada (Caribe), wild tamarind; no Panamá, tantacayo; no Paraguai, angico blanco e yvyrá ju; no Peru, paspaco blanco, e na Venezuela, hueso de pescado.

 

Etimologia: o nome genérico Albizia é nome dedicado a Filipe de Albizzi, nobre florentino do século 18 de cujo jardim se descreveu a primeira espécie, procedente dos bosques ao sul do Mar Cáspio, no Iran (BURKART, 1979).