De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Enterolobium timbouva obedece à seguinte hierarquia: 

Divisão: Angiospermae  

Clado: Eurosídeas I  

Ordem: Fabales (em Cronquist (1981), é classificada em Rosales)  

Família: Fabaceae (em Cronquist (1981), é classificada em Leguminosae)  

Subfamília: Mimosoideae  

Gênero: Enterolobium  

Espécie: Enterolobium timbouva Martius  

Publicação: Herb. Fl. Bras. 20(2): 128. 1837.  

Sinonímia botânica: Enterolobium tamboril Martius (1837); Enterolobium timbouva var. canescens Bentham (1875); Pithecellobium guaraniticum Chodat & Hassler (1904); Enterolobium timbouva f. minor Hoehne (1918); Enterolobium guaraniticum (Chodat & Hassler) Hassler (1990)  

Nomes vulgares por Unidades da Federação: no Amapá, tamboril; no Amazonas, faveira; no Ceará e em Sergipe, timbaúba; em Mato Grosso, bajão; no Pará, faveira-arara-tucupi, orelha-de-preto e timbouva, e em Pernambuco, tambor.
Nota: nos seguintes nomes vulgares, não foi encontrada a devida correspondência com as Unidades da Federação: tamboril-da-mata e tamboril-roxo. 

Etimologia: o nome genérico Enterolobium vem do grego énteron (intestino); lobion diminutivo de lobos (bainha, vagem). O fruto é uma vagem retorcida, como as circunvoluções intestinais (BURKART, 1979); o epíteto específico timbouva significa em tupi-guarani timbóyba (árvore de espuma), termo alusivo à presença de saponina no fruto (TIGRE, 1970).