Foto: Paulo E. R. Carvalho

Forma biológica: árvore decídua. As árvores maiores atingem dimensões próximas de 60 m de altura e 300 cm ou mais de DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo), na idade adulta. A sumaúma é uma das maiores árvores da América Tropical.

Tronco: é robusto, aculeado, cilíndrico ou barrigudo e irregular. A sumaúma lança enormes e altas raízes tabulares basais, as sapopembas ou sapopemas; embora ocorram indivíduos sem sapopemas. Nas árvores de tamanho médio, o tronco torna-se mais grosso a 2 ou 3 m do chão. As sapopemas são utilizadas como verdadeiras cabanas, para habitações dos indígenas e ribeirinhos da Região Amazônica (ÁRVORES NO BRASIL, 1989).

Ramificação: a copa é rala e os galhos são grossos e verdes nas extremidades. Depois, adquirem coloração cinza.

Casca: mede até 25 mm de espessura (PENNINGTON; SARUKHÁN, 1998; THIRAKUL, 1998). Na fase juvenil, a casca externa ou ritidoma é revestida de acúleos pontiagudos e apresenta coloração verde-acinzentada. A casca interna é grossa, de coloração café-clara e quase sem sabor.

Foto: Paulo E. R. Carvalho

Foto: Paulo E. R. Carvalho

Folhas: são alternas, digitadas, compostas, geralmente com cinco a nove folíolos (às vezes até 11), sustentados por pecíolos verdes e finos de 8 cm a 28 cm de comprimento. Os folíolos são glabros na página superior e pálidos na inferior, variando de 3 cm a 30 cm de comprimento e de 2 cm a 5 cm de largura.

Inflorescência: apresentam-se em racemos laterais.

Flores: apresentam cinco pétalas de coloração creme ou marrom-esbranquiçada, medindo de 3 cm a 4 cm de comprimento.

Fruto: é uma cápsula lenhosa, grande e elipsóide, geralmente medindo de 10 cm a 30 cm de comprimento e até 6 cm de espessura, que se abre ao longo das cinco linhas. Contém 120 a 175 sementes.

Sementes: são negras, pequenas e medem 5 mm de comprimento. São envoltas em abundante algodão marrom-esbranquiçado a grisáceo (kapok).

Foto: Paulo E. R. Carvalho