O preparo das operações de corte das árvores inicia-se com os inventários prospectivos, que fornecem a localização e os atributos (espécie, DAP, classe de fuste, etc.) das árvores a serem cortadas por meio de mapas de exploração (falsas coordenadas X e Y) ou por meio digital, utilizando-se dados armazenados em GPS de última geração. Isto assegura que a distribuição das equipes seja feita de forma apropriada para manter os níveis de produtividade e distâncias seguras entre atividades concomitantes (abate, desdobro, arraste e transporte primário).

As árvores devem ser preparadas de forma que a queda direcionada mantenha a segurança do operador de motosserra e auxiliares, evite danos à regeneração natural de árvores do futuro e facilite o arraste ou desdobro no local. Após a localização, identificação e confirmação (teste de oco) da árvore a ser cortada, toda a vegetação baixa (galhos, cipós, bambus, etc.) ao redor deverá ser retirada com facão.

Uma vez definida a direção da queda, deve-se localizar árvores mortas que possam influenciar na queda e cortar todos os cipós e lianas. Deverão ser preparados pelo menos dois caminhos de fuga (com pelo menos 1,5 vezes da altura da árvore) para a saída do operador na ocasião da queda, perpendiculares entre si e contrárias à direção da queda, e livres de ferramentas, galhos, tocos ou outros impedimentos.