Reprodução Animal
ICSI
Autores
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Laboratório de Reprodução Animal
Esta técnica representa o processo de introdução de um espermatozóide inteiro ou do núcleo espermático isolado (cabeça) dentro do citoplasma do ovócito.
Foto: Regivaldo Vieira de Sousa.
Figura 1. Processo da técnica de Injeção Intracitoplasmática de espermatozóide.
A ICSI tem fornecido uma importante oportunidade para a investigação de aspectos fundamentais da fecundação – mecanismos da interação entre gametas, ativação de ovócito induzido pelo espermatozóide e controle do primeiro ciclo celelar.
Atualmente, há uma série de razões para utilizar a injeção de espermatozóides nas espécies mamíferas, principalmente nos animais domésticos. A ICSI pode ser utilizada para propagação direta de espécies domésticas e exóticas, mas também apresenta outras abordagens importantes, tais como:
- preservação e multiplicação de material genético de reprodutores raros e valiosos;
- possibilidade do uso de machos que estão apresentando dificuldades na coleta de espermatozóides ou produzem quantidades insuficientes para a monta natural, inseminação artificial ou fecundação in vitro;
- uso de espermatozóides testiculares e epididimais em caso de morte acidental do reprodutor;
- uso de células espermáticas de bancos de genes;
- uso de espermatozóides liofilizados.
Apesar de todos os avanços obtidos, especialmente, na espécie humana a ICSI é uma técnica ainda recente na área animal, necessitando de estudos para seu aprimoramento principalmente na espécie bovina, devido ao grande benefício que ela poderá proporcionar para a reprodução animal.