Reprodução Animal
in vitro
Autores
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Laboratório de Reprodução Animal
Esta técnica se refere ao cultivo de embriões após a fecundação in vitro para que se desenvolvam até o estágio de blastocisto, quando então podem ser transferido para o útero de fêmeas receptoras que levarão a gestação a termo. Para isso, os embriões são transferidos para um meio de cultivo específico para embriões onde permanecem por um período de 7 dias.
O cultivo embrionário requer um sistema que suporte um alto desenvolvimento embrionário. O co-cultivo com células somáticas era essencial para se obter taxas aceitáveis de desenvolvimento embrionário. Entretanto, com o desenvolvimento do meio SOF, que foi criado baseado na constituição do fluido do oviduto de bovinos, foi eliminada a necessidade de co-cultivo, visto que nesse meio os zigotos se desenvolvem com boas taxas sem a presença de células somáticas.
Os embriões produzidos in vitro e os produzidos in vivo diferem em várias características, tais como aspectos morfológicos, aspectos metabólicos, menor número de células e maior sensibilidade a criopreservação. Essas diferenças, possivelmente, são as responsáveis pela redução na eficiência da técnica.
Portanto, pesquisas nessa área buscam melhorar o sistema de cultivo de forma a proporcionar um ambiente o mais próximo possível do ambiente in vivo e com isso melhorar a qualidade dos embriões produzidos in vitro, aumentando a eficiência da técnica.