Essa técnica tem como objetivo estabelecer um sistema de cultivo in vitro que seja adequado para o crescimento de embriões no período de diferenciação e início de placentação, além de avaliar as modificações morfológicas e possíveis alterações que ocorrem neste período.

A possibilidade de investigar os processos biológicos que ocorrem na fase pós-eclosão, a partir de estudos aprofundados do desenvolvimento embrionário, permitirá a identificação das deficiências dos embriões cultivados in vitro. Para isso embriões produzidos in vitro serão avaliados e apenas aqueles eclodidos serão utilizados. Os embriões eclodidos serão cultivados em um meio de cultivo suplementado com glicose. Após essa fase, os embriões que não mostrarem sinais de degeneração serão colocados em túneis construídos em gel de agarose. Os embriões serão diariamente avaliados quanto ao seu crescimento até o 18º dia de cultivo. Serão avaliadas as taxas de sobrevivência e de crescimento dos embriões. Posteriormente, os embriões que sobreviverem ao cultivo serão avaliados histologicamente para diferenciação celular.

Foto: Regivaldo Vieira de Sousa

Figura 1. Embriões com 14 dias de cultivo.