Sistema Plantio Direto
Cultivo
Autor
Luis Carlos Hernani - Embrapa Solos
A adubação em cobertura constitui-se de três aplicações a lanço, sem incorporação. Na primeira, realizada entre dois dias antes da semeadura a até dois dias depois, aplica-se cloreto de potássio; na segunda, realizada aos 20 dias após a emergência (DAE), aplica-se sulfato de amônio e, na terceira, aos 45 DAE, aplica-se a uréia.
O controle químico em pré-emergência das plantas daninhas inicia-se imediatamente ou em até 24 horas após a semeadura do algodoeiro, aplicando-se herbicidas pré-emergentes associados a dessecantes (pós-emergentes em relação às plantas a serem controladas). Quando realizada após a semeadura essa aplicação é nas entrelinhas do algodoeiro numa faixa correspondente a 5,4 m de largura, usando-se pulverizador de jato dirigido de pingente ou de campânula, acoplado à barra de tração de um trator. Os insumos e doses podem ser verificados em Informações Complementares.
O controle de plantas daninhas em pós-emergência ocorre aos 10, 25 e 30 DAE do algodoeiro. Na primeira aplicação, a pulverização visa a linha do algodoeiro e, nas duas últimas, visam-se as entrelinhas do algodoeiro.
Para o controle de pragas, a época de aplicação, os produtos e as doses dependem do manejo integrado de pragas (MIP) adotado, da ocorrência e intensidade de infestação e das condições climáticas no momento da aplicação. São, em geral, feitas aplicações aos 10, 15, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 70, 85, 100, 110, 130, 150, 160 DAE (insumos e procedimentos são encontrados em Informações Complementares). Faz-se, também, ao longo do tempo, o controle de formigas sendo a aplicação do produto feita manualmente.
O controle químico de doenças é aos 40, 55, 75 e, aos 100 DAE (insumos e procedimentos são encontrados em Informações Complementares).
Os reguladores de crescimento são ministrados aos 30, 40, 55 e aos 70 DAE e, as aplicações de desfolhantes e maturadores ocorrem aos 180 DAE (insumos e procedimentos são encontrados em Informações Complementares).