Teor de óxidos de ferro

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autores

Humberto Gonçalves dos Santos - In memoriam

Maria José Zaroni - Embrapa Solos

 

O emprego do teor de óxidos de ferro possibilita uma melhor separação das classes de solo Latossolos, Argissolos, Cambissolos e Chernossolos e Nitossolos no terceiro nível categórico (grande grupo) em hipoférrico, mesoférrico, férrico e perférrico considerando-se os teores de óxidos de ferro. Assim sendo, os hipoférricos são solos com baixo teor de óxidos de ferro ou menor do que 80g/kg de solo, os mesoférricos estão relacionados a teores variando de 80 a 180g/kg de solo, os férricos com alto teor de óxidos de ferro, entre 180g/kg a 360g/kg de solo e os perférricos com teor de óxidos de ferro muito alto, maiores do que 360g/kg de solo.

O Brasil apresenta grandes extensões de solos com significativos teores de óxidos de ferro, sendo os mais comuns, a hematita e goethita responsáveis pelas cores vermelha e amarela, respectivamente, dos nossos solos.

As principais relações entre os óxidos ferro estão relacionadas à adsorção de poluentes (metais pesados) dos solos e à fixação do fósforo nos solos tornando este nutriente indisponível às plantas. Também atuam como agentes cimentantes entre as partículas do solo e afetam a capacidade de troca catiônica dos solos.