Tecnologia de Alimentos
Matérias-primas
Autores
Rosemar Antoniassi - Embrapa Agroindústria de Alimentos
Sidinea Cordeiro de Freitas - Embrapa Agroindústria de Alimentos
Para fontes vegetais, existe uma grande gama de matérias-primas que podem ser utilizadas para produção de óleos. Os frutos das palmeiras podem apresentar óleo tanto na polpa úmida como na amêndoa, como é o caso da palma ou da macaúba, por exemplo, enquanto que o óleo ou gordura de babaçu (que também é uma palmácea) é obtido da amêndoa.
Por outro lado, existem amêndoas não provenientes de palmáceas, como é o caso de castanha-do-brasil, avelã, macadâmia, entre outras.
Entre os óleos que são extraídos de frutos temos, ainda, entre os mais conhecidos, o óleo de oliva e o óleo de abacate, que são extraídos da polpa.
Existem outras matérias-primas que não seriam chamadas de oleaginosas e que não são cultivadas para obtenção de óleo mas para outros fins, como ocorre com o óleo de farelo de arroz, que é um subproduto do processo da produção de arroz. Nesta condição, encontra-se também o óleo de milho, que é obtido do gérmen, subproduto do processo de desgerminação seca ou úmida do grão de milho. Outro exemplo é o óleo de algodão, obtido do caroço do algodão.
Algumas oleaginosas são cultivadas apenas para obtenção de óleo, como ocorre com a palma. Já para a soja, o principal produto do processamento do grão é o farelo, considerando-se seu alto valor proteico para ração animal e que a soja apresenta apenas em torno de 20% de óleo.
Mesmo para oleaginosas como canola e girassol, que são cultivadas para produção de óleo, o farelo desengordurado é um produto importante para viabilizar a cadeia de produção da oleaginosa.