Território Mata Sul Pernambucana
Pragas
Autores
João Emmanuel Fernandes Bezerra
Ildo Eliezer Lederman
Brocas-do-tronco-e-dos-ramos (Cratosomus bombina e Euripages pennatus) – geralmente é detectada pela presença de excrementos, pela exsudação pegajosa escura, no tronco e ramos, e pela presença de serragem nas galerias abertas pela larva. O controle é feito através de injeção de inseticida nas perfurações. Recomenda-se também, efetuar a poda e a queima dos ramos atacados;
Broca-do-fruto (Cerconota anonella)– ataca os botões florais e os frutos em qualquer estágio de desenvolvimento. Nos frutos, é facilmente reconhecida em razão das lagartas se alimentarem da parte interna e pela cor escura que se forma ao redor do local atacado e, também, pela serragem que é expelida para o exterior. O controle pode ser feito pelo ensacamento dos frutos sadios, quando atingirem de 3 a 5 cm de comprimento pelo enterrio dos frutos atacados e pelo tratamento preventivo através das pulverizações das inflorescências e dos frutos com inseticidas, a cada 20 dias, até bem próximo à maturação dos frutos;
Broca-da-semente (Bephratelloides maculicollis) – geralmente é reconhecida porque os frutos atacados apresentam um grande número de furos. O controle é feito pelo ensacamento dos frutos sadios, pelo enterrio dos frutos atacados e pelas pulverizações com inseticidas em intervalos de 15 dias.