Podas

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autor

Mairon Moura da Silva - Universidade Federal do Agreste de Pernambuco

 

Na poda de formação as brotações laterais e gavinhas que surgem no caule devem ser retiradas, conduzindo a planta em haste única. O desponte do broto terminal do caule deverá ser realizado quando ultrapassar em 10 cm o fio de arame mais alto da espadeira. Com isso surgirão brotações laterais, as quais serão selecionadas e conduzidas de baixo para cima em lados opostos em cada fio de arame. Posteriormente, tais brotações serão despontadas na metade do espaçamento entre plantas, forçando o desenvolvimento das brotações laterais que darão origem aos ramos produtivos, podados a 60 cm (cortina produtiva). Recomenda-se a eliminação das gavinhas das brotações dos ramos laterais para evitar o "enforcamento" da planta e para manter os ramos livres, favorecendo o arejamento e iluminação. Durante o processo de condução deve-se retirar o material utilizado para amarração da planta após sua fixação, caso não degrade rapidamente.

Na poda de manutenção serão eliminados os ramos secos ou mortos. Os ramos da cortina devem ser podados a uma distância de 60 cm abaixo do arame de sustentação (condução "penteada"). Também devem podar-se os ramos que atingirem o solo 20 cm acima da superfície. Esta poda deve ser realizada após a primeira e segunda safra, antes da emissão da nova brotação.