Irrigação

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autores

José Severino de Lira Júnior - Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA

João Emmanuel Fernandes Bezerra - Consultor autônomo

Ildo Eliezer Lederman - Consultor autônomo

 

Apesar de a pitangueira apresentar tolerância ao estresse hídrico na fase vegetativa, deve-se manter umidade no solo suficiente para permitir um contínuo fluxo de água e nutrientes durante as diferentes fases fenológicas da cultura, principalmente no florescimento e frutificação.

A adoção da irrigação torna-se indispensável, principalmente nas regiões onde a quantidade e a distribuição das chuvas não atendem as necessidades hídricas da cultura durante o ano agrícola ou parte dele. A escolha e a implantação de um sistema de irrigação adequado para a cultura crescer e se desenvolver, devem estar baseados nas condições do local de cultivo. Dentre outros fatores, devem ser consideradas as características do solo (textura, topografia, profundidade, drenagem e infiltração e permeabilidade) e clima (temperatura, umidade relativa do ar e luminosidade), além da disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

Diversos sistemas para irrigar a pitangueira podem ser utilizados, desde que, independentemente do sistema escolhido, mantenha-se o nível de armazenamento de água no perfil do solo próximo da capacidade de campo, evitando que a planta seja submetida a estresses hídricos.

Dentre os sistemas de aplicação de água localizada, a irrigação por microaspersão, gotejamento e xique-xique são as melhores opções, em função do fornecimento de umidade diretamente na zona radicular, promovendo maior economia de água.

Os sistemas por sulcos e bacias também são opções de irrigação, porém, apresentam as desvantagens de utilizarem maiores quantidades de água, maior contingente de mão de obra e favorecer o processo de erosão do solo.