Sapoti

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autores

Roberto José Mello de Moura - Consultor autônomo

João Emmanuel Fernandes Bezerra - Consultor autônomo

Josué Francisco Silva Júnior - Embrapa Tabuleiros Costeiros

Ildo Eliezer Lederman - Consultor autônomo

 

O sapoti (Manilkara zapota) é a espécie frutífera mais popular da família das sapotáceas. Encontra-se disseminada por quase todas as regiões do Brasil, entretanto as condições ambientais mais propícias para o seu cultivo estão nas regiões Norte e Nordeste. Em Pernambuco, a maior ocorrência se dá na Zona da Mata, que possui características climáticas semelhantes à sua região de origem, o México e América Central.

Por muitos anos, o sapotizeiro foi uma importante matéria-prima para fabricação de chiclete, a partir de uma goma obtida do látex extraído do tronco. Atualmente, gomas sintéticas substituíram as naturais, e na maioria dos países produtores, o sapotizeiro é cultivado, principalmente, para produção de frutos consumidos in natura. A sua casca é fina e a polpa é tenra e muito doce, contendo uma substância gelatinosa que lhe dá um aroma especial.

Dentre as frutas tropicais ainda subutilizadas no Brasil, o sapoti é uma das que apresenta maior potencial para exploração econômica, o que fez com que, nos últimos anos, a expansão do seu cultivo aumentasse de maneira acelerada, não só nas regiões úmidas do litoral, mas também nas áreas irrigadas do semiarido nordestino.

O Estado de Pernambuco destaca-se como o maior produtor brasileiro dessa fruta, e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) detém a maior variabilidade, em coleção, de sapotizeiros do país.