Armazenamento, embalagem e comercialização

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autor

Almir Dias Alves da Silva - Consultor autônomo

 

Armazenamento

A batata-doce pode ser armazenada na forma de raiz ou raspa. O armazenamento na forma de raiz pode ser feito no solo sem a colheita. Caso haja a colheita, deve-se preceder a cura antes do armazenamento, a fim de que a película externa desidrate, evitando-se a deterioração por patógenos. As raízes colhidas e curadas podem ser armazenadas em depósitos arejados ou galpões bem ventilados, disponíveis na propriedade.

 

Embalagem

Separam-se dois tipos: um com raízes de tamanho médio, sadias e sem defeitos, destinado à comercialização, outro constituído por raízes grandes ou defeituosas, que deverão ser destinadas à alimentação de animais, pois constituem ótima forragem.

O acondicionamento para o comércio pode ser feito em caixas tipo K pesando 22 kg ou em sacos de 60 kg. As raízes tuberosas são classificadas em extra, especial e primeira.

Extra – raízes com tamanho de 13 a 15 cm de comprimento, formato ovalado, com duas pontas finas, de coloração clara, sem ataque de pragas, com peso médio de 200 a 400 g e nove raízes de boca.

Especial – raízes com peso médio de 400 g.

Primeira – raízes com peso médio inferior a 200 g.

 

Comercialização

A batata-doce é comercializada nos principais mercados brasileiros. A maior parte da produção da Zona da Mata de Pernambuco é comercializada em feiras livres, mercados e supermercados da região e do Recife, e outra parte vai para a Ceasa – PE. A batata quando sadia perde menos peso durante o armazenamento e comercialização, sendo menos atacada por doenças de pós-colheita. O manuseio dos tubérculos deve ser evitado ao máximo durante o armazenamento, para que não seja prejudicada a transformação de amido em açúcar processo este que ocorre normalmente sem muita perda de matéria seca e que apresenta uma melhoria de sabor. Quando surge brotação nas batatas durante o armazenamento, tornam-se insípidas, sem aquela doçura usual, fibrosas e ficam inviáveis para o consumo humano.