Doenças

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autor

Almir Dias Alves da Silva - Consultor autônomo

 

Embora a batata-doce possa ser hospedeira de diversos patógenos, sua alta variabilidade genética permite um considerável grau de resistência a várias doenças. Porém, conforme o material genético e as condições climáticas predominantes em determinada região, o cultivo anual, numa mesma área, poderá evidenciar problemas fitopatológicos limitantes à cultura, caso não forem tomadas algumas medidas de controle.

As doenças da parte aérea como ferrugem branca, cercospora, antracnose e Phyllosticta não constituem problema até o momento. Doenças que causam murcha com infecção no coleto da rama podem reduzir significativamente a produção. Fusarium e Phoma foram encontrados associados a este sintoma, porém não se dispõe do diagnóstico exato do principal agente da murcha e morte da rama no Estado de Pernambuco. As doenças pós-colheita constituem um dos maiores problemas fitossanitários da cultura. Entre os patógenos envolvidos na depreciação do produto pós-colheita destacam-se Rhizopus stolonifer, Fusarium sp. e Monilochaetes sp.

Problemas fisiológicos podem causar, nas raízes, rachaduras, escaldadura, coração duro e decomposição interna.

Medidas gerais de controle:

•    Fazer rotação de culturas.

•    Usar ramas e/ou mudas selecionadas e sadias.

•    Eliminar restos de cultura (rama, raiz), aproveitando-os para alimentação animal e outros fins.

•    Não danificar a raiz.

•    Fazer cura a campo da raiz colhida.

•    Usar caixas limpas e desinfectadas para a colheita.

•    Manter limpas as áreas de manuseio e armazenamento.