Comercialização

Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021

Autor

Almir Dias Alves da Silva - Consultor autônomo

 

Este é o momento em que todo esforço do produtor é transformado em resultado, que pode ser positivo ou negativo. O planejamento do plantio deve ser iniciado por um estudo de mercado, o que no caso de Pernambuco, é bastante facilitado pela existência de informações de quantidades comercializadas e preços praticados nos últimos 14 anos que resultam na elaboração do calendário de comercialização de hortigranjeiros da Ceasa – PE.

Essas informações, todavia não são suficientes para uma boa decisão de plantio. É indispensável,  ainda, que em nível local e com auxílio dos técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), definam-se com precisão os tipos e quantidades a serem produzidas, a área a ser plantada, a tecnologia de produção a ser adotada e a quem se pretende vender as túberas Tipo Primeira e Segunda.

No momento da colheita, deve-se ter o especial cuidado de evitar qualquer tipo de dano às túberas, de modo a preservar a boa qualidade do produto e se possível melhorar a sua apresentação, pela boa seleção, eliminação de todas as raízes e remoção integral das partículas de solo.

Atenção redobrada deve ser dada às túberas Tipo Primeira e Segunda, cuja venda por si só, já deve cobrir todos os custos da exploração e renumerar adequadamente o produtor e o capital. As túberas restantes devem ser reservadas para mais uma cuidadosa seleção, com o objetivo de garantir uma boa semente para o próximo plantio, e um bom volume de túberas de qualidade inferior, mas que podem ser bem vendidas em feiras livres e mercados poucos exigentes.