No Brasil, a mandioca é cultivada em todo o território nacional, desde o extremo Norte até o extremo Sul, sendo o Nordeste a região que contribui com o maior volume de produção e características que fazem dela uma cultura de grande importância para os trópicos, tais como: planta de fácil propagação; apresenta elevada tolerância a períodos de estiagem relativamente longos, depois de estabelecida no campo; pode obter rendimentos satisfatórios, mesmo em condições de solo com baixa fertilidade; possui grande diversidade genética, sendo encontrada resistência e/ou tolerância a pragas e doenças; necessidades reduzidas de insumos modernos; elevado teor de amido nas raízes; perspectivas de mecanização do plantio à colheita; possibilidade de as raízes ficarem armazenadas no solo, sem serem colhidas, por considerável espaço de tempo, sem grandes perdas em matéria seca; permite ser consorciada com inúmeras plantas alimentícias e industriais, além do valor energético das raízes, as folhas de mandioca encerram altos teores de proteína e de vitaminas A e B, utilizadas na alimentação animal e humana, a mandioca nunca deixará de ser cultivada pelo homem do campo, mas, para que as condições de vida do povo nordestino alcancem condições de subsistência digna, é necessário que sejam propostas e implementadas novas ações para o seguimento da cultura.