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Roadshow da Embrapa Agroenergia integra pesquisadores à indústria
Identificar demandas tecnológicas e fomentar parcerias entre a Unidade (UD) e a indústria foi o objetivo de um roadshow promovido pela Embrapa Agroenergia no Mato Grosso-MT, entre os últimos dias 18 e 22. A programação faz parte da ação gerencial “Gestão da Inovação: Ações em Inovação Aberta”, que prevê a apresentação da UD a empresas e ambiente promotores de inovação por meio de roadshows. Esta ação começou a ser desenvolvida no início deste ano, visando, principalmente, a aproximação de pesquisadores com empresas, associações e setores do mercado relacionados com a agenda da Unidade.
“Essa aproximação é essencial para o sucesso e a relevância das nossas ações”, disse Bruno Laviola, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroenergia, que integrou o grupo no MT junto com Juliana Evangelista, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia, e as pesquisadoras Sílvia Belém e Thaís Chan Salum. Durante o evento, a equipe contou também com a companhia de Ana Luiza Scavone de Camargo, da empresa Advanta Seeds Brasil, que é parceira da Embrapa.
Esse foi o terceiro roadshow da UD no ano, encerrando o período com a meta cumprida de fortalecer as conexões e a interação da UD com o setor produtivo. Nesta última etapa da iniciativa, as usinas de etanol de milho foram o foco da equipe da Embrapa Agroenergia. No roadshow, foram feitas visitas às empresas Inpasa (Unidade de Sinop) e FS Bioenergia (Unidade de Sorriso) e também à Embrapa Agrossilvipastoril.
Segundo Laviola, a opção por usinas de etanol de milho ou, como estão sendo cada vez mais chamadas, usinas de etanol de grãos de segunda safra, foi estratégica por permitir à Embrapa Agroenergia compreender de forma mais profunda os desafios tecnológicos enfrentados pelo setor e identificar como a UD pode atuar no desenvolvimento de pesquisas que atendam a essas demandas.
“Há menos de uma década, a produção de etanol de milho no Brasil era praticamente inexistente. Hoje, o setor já responde por quase 20% de toda a produção nacional de etanol, e há projeções otimistas de que essa participação alcance 50% nos próximos 10 anos”, analisou o chefe de P&D.
De acordo com o grupo, iniciativas como essa precisam ser cada vez mais estimuladas, pois promovem o alinhamento entre a pesquisa científica e as necessidades do mercado, contribuindo para a inovação e para a competitividade do agronegócio brasileiro.
“Ter esse contato no chão de fábrica foi muito importante, porque às vezes ficamos aqui, só nos laboratórios, e não temos a noção de como os ganhos das pesquisas têm refletido na indústria”, disse Sílvia Belém, que ressaltou a oportunidade de ver tecnologias sendo aplicadas e o avanço das pesquisas nesse segmento da indústria.
Para Thaís Salum, a experiência foi importante para aproximar a UD do setor de usinas de etanol de milho, proporcionando uma atualização em relação aos processos que estão sendo utilizados nessas usinas, que são recentes no país e que estão empregando tecnologias bastante modernas.
Juliana Evangelista também destacou aspectos relevantes do roadshow, afirmando que, com as visitas, é possível identificar demandas tecnológicas específicas do setor e estreitar o relacionamento com parceiros estratégicos, reforçando a conexão entre a pesquisa científica e as necessidades reais do mercado. Ela também ressaltou a oportunidade de apresentar as iniciativas de inovação aberta desenvolvidas pela Embrapa Agroenergia, destacando o compromisso da UD em atuar como um parceira confiável e proativa no codesenvolvimento de soluções tecnológicas.
Para a gestora, essas interações abriram caminhos para o estabelecimento de colaborações em projetos de pesquisa e inovação, fortalecendo a sinergia entre a ciência e o setor produtivo e promovendo avanços que podem trazer benefícios significativos ao agronegócio brasileiro.
Juliana também destacou a oportunidade de visitar plantas industriais de grande porte e alta tecnologia, que evidenciaram o dinamismo e a complexidade do setor.
“As discussões foram extremamente ricas, permitindo alinhar nossas competências às demandas específicas do mercado. Essas visitas reforçaram a importância de manter um diálogo contínuo com os atores do setor produtivo, um aspecto essencial para assegurar a relevância e o impacto das soluções tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa Agroenergia, além de fortalecer nossa posição como parceira estratégica para inovação”, enfatizou a chefe de TT.
Após o evento nas empresas, a equipe visitou a Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop-MT, fortalecendo o diálogo e ampliando a cooperação entre as unidades da Embrapa.
Expansão em 2025
Para 2025, a meta da Unidade é expandir o roadshow para outros segmentos relacionados aos biocombustíveis e aos bioinsumos.
“O objetivo é ampliar nossa conexão com o setor produtivo, o que será crucial não apenas para identificar demandas e desafios científicos e tecnológicos reais, mas também para pavimentar o caminho para o estabelecimento de parcerias voltadas ao codesenvolvimento de tecnologias”, resumiu Laviola.
Márcia Cristina de Faria (MTb 24.056/SP)
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