A chefa-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros Tereza Cristina de Oliveira participou, na quarta (25), do Seminário ‘Desigualdade no acesso das mulheres às políticas públicas’, realizado pela Cooperativa Nordestina de Industrialização de Produtos Agropecuários Ltda. (Coopernordestina), em Canindé de São Francisco, no Alto Sertão Sergipano. O evento reuniu cerca de 80 pessoas e teve como principal objetivo congregar entidades parceiras, beneficiárias e equipe técnica do Projeto ‘Mulheres rurais, autonomia, alimentação e vidas saudáveis’, coordenado pela Coopernordestina, para discutir em nível regional as desigualdades no acesso das mulheres às políticas públicas. O seminário integra as iniciativas do programa ‘ATER Mulher’, que atende cerca de 300 mulheres em Sergipe, entre agricultoras familiares e camponesas, acampadas e assentadas da Reforma Agrária, quilombolas, pescadoras artesanais, ribeirinhas, mulheres indígenas, urbanas e periurbanas. Tereza dividiu a mesa de abertura com autoridades presentes no evento, como o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em Sergipe Roberto Araújo, o representante do Banco do Nordeste (BNB) na região Ernesto Reis e a representante da Direção Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Sergipe Cleosvalda Santos. A chefa-geral também conduziu uma roda de conversa com as mulheres beneficiárias do projeto com o tema ‘Alimentação saudável e autonomia das mulheres rurais’. Ela reafirmou o compromisso da Embrapa Tabuleiros Costeiros no fortalecimento das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e destacou o fato de ser a primeira mulher a assumir a Chefia do centro de pesquisa em 49 anos. O programa ‘ATER Mulher’ é realizado pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e MDA, e tem como principais objetivos a promoção da autonomia econômica das mulheres, redução das desigualdades de gênero e raça, combate à violência contra as mulheres, fomento de práticas sustentáveis e agroecológicas de produção de alimentos e promoção do acesso a políticas públicas pelas mulheres.