Feriadão no sítio
Amai
Amai mora com seus pais, Dirceu e Sofia, na cidade, e, sempre que pode, visita seus avós, que moram em um sítio. A casa grande do sítio é local de muitas festividades, e Carmem, a avó de Amai, gosta muito de receber parentes e amigos. Como sua casa possui muitos cômodos, sempre há uma ou outra visita de passagem.
O avô de Amai, Mazico, transformou a propriedade, que antes produzia apenas soja, para que passasse a ser autossustentável e orgânica. Assim, ela produz hoje quase tudo que a família consome: grãos de vários tipos, legumes, frutas, ovos e carnes. O sítio do vô Mazico tornou-se, por isso, referência na região; e muitos já copiam essa sua iniciativa.
Mazico possui também uns viveiros, onde cria peixes. A água que circula por ali é toda reaproveitada – após passar por um sistema de filtragem de impurezas – na irrigação de culturas vegetais.
Amai é uma menina alegre, carinhosa e muito querida por todos. Ela estuda numa escola em Cuiabá, e seus amiguinhos de classe adoram passar uns dias no campo com ela. Entre esses amigos, Arthur é o seu preferido.
Como seus pais, Amai e Arthur se conhecem desde bebês e estão sempre juntos nos intervalos das aulas. Ele sempre comenta sobre o seu último jogo de videogame, enquanto ela prefere comentar os livros que leu. Os dois gostam também de pedalar pelas ruas do condomínio onde moram. Enfim, Amai e Arthur vivem seus dias como qualquer criança da sua idade.
Arthur
Arthur é um menino muito inteligente, e o primeiro da turma a terminar as tarefas e as provas. Mas, por ser muito ativo, esperar os outros o deixa inquieto. Daí ele estar sempre “bolando” teorias a partir dos acontecimentos ao seu redor.
Justamente por ter uma mente ativa, muitas vezes Arthur perde parte da explicação da aula porque uma palavra o faz lembrar um assunto que leu no google. Daí ele acabar ficando pensativo e a professora ter sempre de lhe chamar atenção por ele "viajar" durante a aula.
No feriado prolongado, Arthur foi com seus pais ao sítio dos avós de Amai. Os dois estavam empolgadíssimos, pois iriam tomar banho na cachoeira que encontraram na última excursão que fizeram ao córrego perto da casa grande. Mas, antes disso, não podiam se esquecer de chamar a Estela.
Estela
Estela também mora na cidade, embora não frequente a mesma escola de seus amiguinhos. Mas, como seus pais são donos do sítio vizinho ao do vô Mazico, ela acabou ficando amiga de Amai e Arthur, numa das muitas visitas dos dois ao sítio ao lado.
Ao ver a prosperidade de Mazico, o pai de Estela, Alceu, adotou o mesmo sistema de produção, orgânico e autossustentável, que o vizinho desenvolvera.
A mãe de Estela, Ana, faz compotas e doces com grande parte das frutas colhidas no sítio. Seus doces são muito apreciados na cidade, por serem orgânicos e feitos sem açúcar.
Ao se encontrarem no sítio do avô de Amai, os três amigos saíram correndo para o córrego. Pois, nas últimas vezes em que estiveram juntos encontraram lá uma cachoeirinha, e, agora, queriam mais é desfrutar dessa descoberta.
