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Irrigação Irrigação

A cultura é bastante tolerante a estiagens, ocorrendo, porém o comprometimento da produtividade de raízes comerciais em plantios de sequeiro. Muitos produtores não utilizam esse recurso; contudo, em casos de adversidades climáticas, o risco de insucesso é elevado. Portanto, o uso de irrigação é fundamental para a segurança na obtenção de níveis de produtividade satisfatórios.

Existem poucas referências sobre irrigação em mandioquinha-salsa, nas quais os autores citam exigência hídrica entre 600 e 1000 mm de precipitação, limites relacionados a regiões com baixa e alta evapotranspiração, respectivamente, devendo ser bem distribuídos ao longo do ciclo. 

O método mais recomendado é o de aspersão convencional (Figuras 15 e 16), visto que a planta não apresenta problemas pelo molhamento foliar. Pelo contrário, o não molhamento da parte aérea leva ao aumento na incidência de ácaros e pulgões das folhas.

Na prática, o manejo de quando e quanto irrigar é realizado com base na experiência prática e no conhecimento empírico de técnicos e produtores. De forma geral, na fase inicial de desenvolvimento, principalmente no caso de mudas pré-enraizadas, a irrigação deve ser mais frequente, realizada diariamente ou a cada dois dias, quando sob temperaturas amenas. Após o pegamento, que ocorre a partir de 7 a 10 dias, começa-se a abrir o turno de rega para 2, 3, 4 dias progressivamente até que, aos 4 meses, se faça uma irrigação a cada 5 a 7 dias, conforme as condições climáticas.

   

Figuras 15 e 16. Irrigação por aspersão em mandioquinha-salsa. (Foto: Nuno R. Madeira).