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Perguntas frequentes Perguntas frequentes

O Sisteminha Embrapa - UFU - FAPEMIG – Sistema Integrado para Produção de Alimentos, .tendo por base a recirculação de nutrientes entre subsistemas, a partir da criação de peixes e outros pequenos animais, cultivo de hortaliças de fruteiras. A concepção do Sisteminha é produzir alimentos para a família, com economia e qualidade dos produtos.

As informações sobre o Sisteminha estão reunidas em uma página da internet, que pode ser acessada via endereço: https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Para informações complementares ou específicas, a Embrapa mantem o canal de comunicação no Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC, que pode ser acessado no endereço: https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac.

O Sisteminha esta presente principalmente nos estados do Piauí e Maranhão, mas já existem unidades em funcionamento e muitos outros estados do pais, bem como em países da África.  Para localizar uma Unidade em funcionamento, está sendo construído e será permanentemente atualizado, um mapa das Unidades existentes. O acesso é feito pelo endereço: Em elaboração

A Embrapa é uma empresa de pesquisa agropecuária e não trabalha nas áreas de assistência técnica ou fomento. Quando realiza ações que chegam na forma de apoio aos produtores, é através de parcerias. O Estado do Maranhão, por exemplo, fez parceria com a Embrapa Meio-Norte, que fica em Teresina – PI, para instalar o Sisteminha em diversos municípios. Nessa parceria a Embrapa realizou a transferência de tecnologia para técnicos que auxiliaram na instalação das Unidades do Sisteminha.

 É possível instalar o Sisteminha a partir de uma área de aproximadamente 100m2, considerando ter o tanque de peixes, compostagem, horta e algumas fruteiras, conforme o interesse da família.

A Embrapa disponibiliza informações sobre essa tecnologia na forma de publicações escritas e vídeos, que em vários casos são suficientes para os interessados iniciem a implantação da sua Unidade. Por ser uma empresa de pesquisa agropecuária, não presta assistência técnica ou tem recursos e meios para auxiliar com materiais.

A orientação de implantação do Sisteminha, sob demanda dos clientes, caracteriza assistência técnica, um serviço que a Embrapa não tem mandato e nem pessoal para realizar, por ser uma empresa de pesquisa agropecuária.

A Embrapa é responsável por viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira. Para que essas soluções sejam colocadas em prática no campo, junto a produtores rurais de todo o país, contamos com os profissionais de assistência técnica e de extensão rural (da rede pública ou privada).

Instituições de assistência técnica e de extensão rural são responsáveis pela orientação técnica, econômica e social dos agricultores de cada município. A Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural - Asbraer reúne a rede de assistência técnica e extensão rural pública no Brasil.

Portanto, para os assuntos relativos a cultivos, informações de como, onde e quando plantar e colher, e outras informações técnicas, sugerimos que entre em contato com a empresa de assistência técnica de sua região. Na página da Asbraer - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, você encontra a Empresa, da rede pública, mais próxima.

Para apoiar essas ações a Embrapa disponibiliza gratuitamente informações sobre o Sisteminha, que estão disponíveis no endereço: https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Também é possível realizar consultas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC, que pode ser acessado no endereço: https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac.

A Embrapa Meio-Norte tem diversas publicações sobre o Sisteminha que pode ser acessadas via endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

 A publicação sobre o módulo 1, Tanque de Peixes, já esta disponível. Publicações específicas sobre outros módulos serão disponibilizadas na medida em que forem concluídas.

O objetivo de uma unidade do Sisteminha é a produção de alimentos para as famílias, com o uso de insumos e o trabalho da família, produzindo a um menor custo do que se fossem comprados. Uma forma de quantificar em valor o que é produzido no Sisteminha, pela praticidade e para que se perceba melhor o que os alimentos produzidos representam em qualidade de vida, é fazendo um comparativo de quanto seria gasto para comprar os produtos no mercado local, incluindo custo de transporte, descontando o que foi gasto com energia, água e outros insumos. Alguns produtores afirmam terem obtido até R$ 4.000,00 de renda com uso do Sisteminha, o que embora seja uma informação importante, não indica que a Embrapa tenha aplicado metodologia para a verificação dessas importantes informações.

É importante lembrar que, sendo o Sisteminha uma tecnologia de combate a fome, melhoria alimentar e nutricional das famílias, a partir do momento em que o foco passa a ser o mercado e não a alimentação da família, entendemos ter havido uma mudança nos fundamentos da tecnologia, de certa forma não mais caracterizando o Sisteminha em seus fundamentos originais.

Os primeiros tanques do Sisteminha foram feitos de madeira, papelão e plástico de 200 micras. Com a evolução dos trabalhos em campo, foram sendo construídos tanques de tijolos e de placas de concreto. Assim, respeitadas as dimensões que resultem em armazenamento de 10 mil litros de água, em uma lâmina de 70 a 80cm, muitas alternativas construtivas são possíveis. Com a observação das Unidades que vão sendo implantadas pelos produtores, indicamos, quando se tenha recursos disponíveis, que a construção do tanque seja de placas pré-moldadas de concreto, com fundo também de concreto. Outra alternativa de bom resultado em custo e durabilidade, é o tanque feito em tijolos e armação de concreto armado em cintas (armações de ferro), o que tem sido feito com facilidade pelos pedreiros das comunidades. Embora o formato retangular seja possível, o tanque redondo é o mais indicado por facilitar a circulação da agua, concentrando resíduos no centro do tanque, onde acontece a sucção, pelo principio dos vasos comunicantes (o mesmo que acontece quando se tira gasolina de um carro com uma mangueira), sendo conduzidos para o sedimentador.

Considerando a dinâmica da economia familiar, sugerimos que antes de iniciar a implantação do Sisteminha, seja feito orçamento dos materiais necessários e da mão de obra, para que seja analisado se o gasto esta de acordo com a disponibilidade da família no momento, inclusive não comprometendo a execução de outros gastos que se mostrem necessários, como cerca para a área, ligação de energia elétrica e de agua, compra de bombinhas e custeio com peixes e rações para iniciar a produção.

O custo do Sisteminha, referente ao dinheiro necessário, varia de acordo com a localidade, com a disponibilidade de mão de obrana família que possa contruir e instalar o tanque, com a área que vai ser cercada e utilizada e com a quantidade de “módulos” que se pretende ter já de início. Por isso há uma variação significativa entre o que é gasto para implantar o Sisteminha. Em valores aproximados,  poderíamos considerar um custo de R$ 3.000,00 até R$ 10.000,00 para uma implantação de tanque completo, cercas (caso não existam) composteira, horta e algumas fruteiras.

Sendo uma pergunta de grande importância na economia da família, sugerimos que se faça um levantamento de custos para cada situação, evitando sobrecarregar o orçamento familiar ou ainda se depara com alguma dificuldade no transporte de materiais necessário ou aquisição de equipamentos e insumos.

As bombinhas indicadas para o Sisteminha precisam ter uma vazão de aproximadamente 2.000 litros por hora, e encaixes que facilitem as conexões em mangueiras de ¾’.  A potência deve ser em torno de 30W. A utilização de bombas com vazão inferior ou superior às recomendadas, irá afetar o funcionamento do sistema, prejudicando o desenvolvimento dos peixes.

O Sisteminha, embora tenha o seu funcionamento e construção bem simples, envolve aspectos importantes de dimensionamento, tendo-se muita pesquisa científica para que se chegasse ao correto dimensionamento de cada item, considerando com destaque a necessidade alimentar de uma família de 4 pessoas.  Então o aproveitamento de reservatório de tamanho diferente, infelizmente não é recomendado. No caso de se pretender ampliar a produção, a recomendação é de se ter mais de um tanque, o que possibilitará ter uma área maior de cultivo de vegetais, por exemplo, a ser beneficiado com a agua enriquecida dos tanques.

A agua a ser utilizada pelo Sisteminha deve ter características físico-quimicas e biológicas compatíveis com a criação de peixes. Considerando-se a limitação de água em muitas regiões, seria possível sim utilizar agua de coleções hídricas como açudes, desde que atendam aos critérios de qualidade que o Sistema exige. O uso de água de qualidade duvidosa, turva, que tenha possibilidade de contaminação por produtos químicos, ou ainda em situações em que não se tenha segurança da quantidade de agua requerida para o funcionamento do Sisteminha durante todo o ano. Recomendamos que, não apenas no caso de açudes, mas também de rios, um técnico local seja consultado quanto a indicação de se utilizar dessas fontes de água, sendo a análise da agua e da quantidade necessária de grande importância, principalmente em situações de pequenos açudes que baixem muito o volume em épocas sem chuvas.

O Sisteminha tem a característica de ciclagem de agua, chegando a agua limpa, e saindo a agua enriquecida em nutrientes que entram no sistema através da ração dos peixes, no caso do tanque. No manejo diário, devem ser retirados 1.000 litros de agua que são repostos. Assim, considerando ciclos de 90 dias dias, teríamos um gasto de agua de:

- 4 enchimentos completos de tanque, por ano, cada vez com 10 mil litros, o que dá 40 mil litros por ano.

- Reposição diária de 1.000 litros que são retirados para uso no cultivo das plantas, o que totaliza, em números aproximados, 360 mil litros.

Com isso, é importante prever a necessidade para um módulo do Sisteminha em torno de 400 mil litros por ano (400m3)

Sendo essa quantidade a ideal para aproveitamento de todo o potencial do Sisteminha, é possível fazer a retirada diária de por exemplo, 500 litros de agua, o que diminui para a metade, algo em torno de 200m3/ano, a necessidade de água.

Neste cálculo aproximado, já que não consideremos as perdas por evaporação, que num ano são significativas dependendo de temperatura e ventos da região, recomenda-se que se tenha uma margem de segurança quanto a disponibilidade de agua quando da decisão de implantar o Sisteminha, já que tanto a fonte de agua pode sofrer baixa na oferta (no caso de aguas de poços comunitários, que passam a ter agua utilizada em maior escala, irrigações, atendimento de mais casas, uso para abastecimento via carro pipa, ou mesmo outras pessoas instalando Sisteminhas), possibilitando mais segurança para a família.

A principal diferença do Sisteminha com outros sistemas, é que o Sisteminha não tem como objetivo o mercado e sim a produção de alimentos para a família. Outros pontos de diferenciação são a minituarização (tudo é pequeno mas funciona o desempenho que se aproxima das grandes produções tecnificadas), a necessidade de gestão de insumos / custos (rações, energia, por exemplo) e a possibilidade de que os excedentes da produção sejam comercializados apenas quando as necessidades alimentares e de preferencia alimentar da família sejam supridas. Quando nos referimos a “preferencia” não abordamos os tipos de alimentos produzidos que são da escolha da família, seguindo a lógica de produzir primeiro alimentos energéticos, mas de situações onde a produção de determinado item acontece além do que a família pode ou deseja consumir, como é o caso do cultivo de abóbora, que as vezes apresenta produção bem acima do que a família consome, e assim parte da produção pode ser trocada ou mesmo vendida, embora não se tenha e não se deva ter esse objetivo como principal.

Tudo no Sisteminha tem utilidade! O sedimento produzido pelos peixes e outros animais como galinhas segue para a compostagem, a agua  do tanque serve para as plantas cultivadas e as partes não comestíveis de hortaliças e fruteiras também viram composto que ira retornar para uso nos cultivos. Não há , portanto, contaminações ambientais a partir do Sisteminha, desde que seja manejado adequadamente e considerada a distância mínima de cursos de agua, por exemplo. Já a vinda de contaminantes para o Sisteminha, como é o caso de áreas sujeitas a inundações, ainda que esporádicas, ou a implantação em área próxima a cultivos que utilizem defensivos em larga escala, deverá ser considerada para a implantação.

O uso de biodigestor no Sisteminha é possível sim. No entando, considerando o volume de matéria orgânica a ser produzida em função da quantidade de módulos que componham uma unidade, o dimensionamento e opção construtiva de um biodigestor, deve ser feita em observância do volume de matéria orgânica que estará disponível.

Vários clientes perguntam como obter um “projeto” do Sisteminha. Considerando que essa tecnologia apresenta a possibilidade de ajuste em módulos e tamanho de área, conforme a disponibilidade de cada produtor, não seria ético por parte da Embrapa, e nem teríamos como atender a todas as demandas, quanto ao envio de “projeto” para a implantação do Sisteminha sem conhecer a realidade de cada produtor. O que a Embrapa faz, é disponibilizar informações necessárias para a implantação através de publicações e vídeos, estimulando que os produtores escolham a melhor estruturação do Sisteminha conforme as suas condições. O apoio de um técnico local, que possa auxiliar com orientações quanto ao manejo da Unidade é algo que ajuda muito. As informações já disponíveis, publicadas, estão disponíveis gratuitamente na internet no endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Conforme outras publicações forem sendo produzidas, serão disponibilizadas.

Para dúvidas sobre algum aspecto, interessados em implantar o Sisteminha ou o técnico local que vá auxiliar, podem enviar consulta pelo atendimento ao cliente da Embrapa, via endereço https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac

A Embrapa é uma empresa de pesquisa agropecuária e não dispõe de recursos materiais ou assistência técnica para a implantação das suas tecnologias. As muitas noticias que existem informando sobre projetos em que a Embrapa está presente na implantação de unidades dessa tecnologia, são baseadas em parcerias que são feitas com instituições, como governos estaduais, onde a Embrapa faz a transferência de tecnologia, capacita técnicos dessas instituições, e elas por sua vez arcam com custos com eventuais materiais e assistência aos produtores. Um exemplo dessa forma de parceria ocorreu entre a Embrapa Meio-Norte e o Governo do Estado do Maranhão, onde a mídia informa que milhares de famílias foram beneficiadas. Contudo, reforçamos, a Embrapa isoladamente não tem orçamento e nem mandato legal para atuar no repasse de recursos materiais ou assistência técnica direta aos produtores.

Para que aconteçam parcerias dessa natureza, o primeiro passo é a comunicação do representante legal, governador, secretário, prefeito, gestor de cooperativa associação etc, ao Chefe Geral da Embrapa Meio-Norte, que dará andamento ao processo conforme as disponibilidades de atendimento. A instituição que solicita parceria dessa natureza é quem arca com os custos de instalação dos sisteminhas, e outros custos necessários para isto. A Embrapa tem em contrapartida as horas trabalhadas pela equipe que venha ser envolvida em projeto de parceria dessa natureza.

Na publicações e vídeos da Embrapa são prestadas muitas informações sobre a construção desses itens. Essas publicações podem ser acessadas via o endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Caso seja necessário esclarecer dúvida sobre algum aspecto, a Embrapa prestará orientações pelo canal de atendimento ao cidadão, no endereço https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac

As informações sobre o Sisteminha estão disponíveis na internet no endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Não temos material impresso para envio, e todo o material disponível da intenet é gratuito.

 A Embrapa Meio-Norte já realizou vários cursos sobre o Sisteminha, mas sempre em parcerias com outras instituições ou projetos e publico definido por esses contextos. Cursos sobre demanda tambem foram realizados para grupos de técnicos e produtores de diversas regiões do pais. Atualmente, em decorrência da COVID – 19 esses eventos estão suspensos, esperando-se quem tenham retorno quando possível. Existe ainda em fase de estudo, a possibilidade de realização de curso a distância,  mas, pela temática, implica ainda em chegarmos a uma formatação que atenda aos interessados. Havendo a disponibilização de curso assim, será feita ampla divulgação na página da Embrapa Meio-Norte. No memento não temos como indicar onde fazer capacitação em Sisteminha.

O Sistema Integrado para Produção de Alimentos foi dimensionado de tal forma que a ciclagem de agua, a capacidade do biofiltro e do sedimentador foram estabelecidas em parâmetros resultantes da pesquisa científica. Portanto, tanque com capacidade e forma construtiva (tamanho, altura da lâmina de agua) diferentes das preconizadas pelo Sisteminha, não são recomendados.

As publicações já disponíveis sobre o Sisteminha podem ser acessadas pelo endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Conforme outras publicações sejam concluídas serão disponibilizadas, reunidas no endereço acima.

Caso necessite de alguma informação específica poderá ser feita consulta a Embrapa no endereço https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac

O Sisteminha esta presente em vários estados do pais, principalmente na região Nordeste. Os estados do Piauí e Maranhão são os que mais unidades dessa tecnologia possuem. A Embrapa Meio-Norte esta trabalhando no mapeamento de Unidades, tanto nesses estados, quanto no demais estados do pais.

Há de se considerar que, não somente o fato de alguém ter o Siseminha, nos autoriza indicar para que sejam feitas visitações. Então somente as Unidades que efetivamente sejam referência física, nos parecem adequadas de serem indicadas, e ainda com a expressa concordância dos proprietários, neste caso cadastrados na Embrapa adequadamente.

Não tendo como indicar no momento onde conhecer unidades implantadas em cada um dos estados, a Embrapa continua a disposição para atender e elucidar dúvidas via SAC.

O Sisteminha tem o seu dimensionamento baseado em inúmeras pesquisas, desde o fluxo de água em circulação até a capacidade de armazenamento do tanque. Além disso, entre cada ciclo de 90 dias é necessário fazer a retirada de todas as tilápias para consumo, fazer o manejo adequado, limpar e iniciar novo ciclo. Um dos aspectos da circulação de água no Sisteminha é a retirada dos resíduos que vão se formando no fundo do tanque, por mangueira tipo sifão. Assim não é possível fazer o manejo adequado a partir de um reservatório de agua com outras dimensões ou formato, como açudes ou lagos.

O Sisteminha não foi concebido com foco no mercado. O seu propósito é produzir alimentos para consumo pela família, barateando o custo com alimentos que seriam comprados, caso não fossem produzidos.

Não se tendo o propósito de tecnologia com foco em renda pela venda de produtos, A adoção do Sisteminha beneficia contudo a economia familiar e saúde dos seus membros, pois a família passa a gastar menos para ter alimentos de qualidade.

Eventuais vendas ou trocas de produtos excedentes, não consumidos pela família, podem auxiliar na diversificação de alimentos ou em parcela dos gastos com o Sistema integrado.

A Embrapa disponibiliza as informações já existentes sobre o Sisteminha via internet, pelo endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Informações complementares podem ser obtidas em consultas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão – SAC, no endereço https://www.embrapa.br/fale-conosco/sac

Sugerimos aos produtores que, caso tenham dificuldade em compreender os aspectos mais técnicos, busquem auxilio de técnicos locais.

A Embrapa pode esclarecer dúvidas por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão, no endereço:  https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Lembramos que esse Sistema permite que sejam enviadas consultas quantas vezes sejam necessárias, sendo mais fácil de obter a informação desejada fazendo perguntas mais específicas.

Não apenas a capacidade mas tambem a profundidade do tanque e sua altura em relação ao solo, são fundamentais para que o Sisteminha funcione adequadamente.

Pequenas variações de formato ou volume, por exemplo maior ou menor área de espelho dágua, podem ser compensadas com pequenos ajustes na altura da lamina d’água e altura do sedimentador, por exemplo. Já reservatórios totalmente diferentes do tanque do Sisteminha não são adequados.

O Sisteminha foi desenvolvido a partir de dados obtidos pela pesquisa e o seu dimensionamento leva em consideração o equilíbrio entre cada item, tanque, sedimentador, biofiltro e bombinhas. Para o redimensionamento seria necessário que todos os itens fossem recalculados.  Alem do mais, consideramos que para uma efetiva contribuição na alimentação da família, uma área de no mínimo 100m2 deve ser respeitada. Portanto não aconselhamos a redução de itens, considerando a função do Sisteminha no contexto familiar.

A principal recomendação para a região Nordeste é a tilápia. Por se tratar de uma região onde o clima é quente, com pouca variação na temperatura, a tilápia se adapta muito bem, com crescimento rápido e constante. É um produto com boa aceitação no mercado para a alimentação da família e de fácil aquisição de alevinos. Evita-se o uso de peixes que tenham dentes, como os piaus e peixes redondos como o pacu e o tambaqui, pois eles podem comer parte da estrutura (bombas e fiações). Portanto, se for criar esses peixes deve-se proteger os equipamentos com tela ou outro material e não se recomenda utilizar tanques feitos com plásticos. É possível utilizar os lambaris e camarões marinhos. As curimbas (Prochilodus sp.) podem ser usadas, porém sem o mesmo desempenho quanto a crescimento.

Para construir o biofiltro recomendamos acessar a publicação “ Sisteminha Embrapa - UFU - FAPEMIGSistema Integrado de Produção de Alimentos Módulo1: tanque de peixes”, pelo endereço (https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/201476/1/Sisteminha-Embrapa-UFU-Fapemig-Baixa2019.pdf).

Nas paginas 47 a 52, existem explicações detalhadas e figuras que facilitam muito a construção.

Para construir o sedimentador favor consultar a publicação “ Sisteminha Embrapa - UFU - FAPEMIGSistema Integrado de Produção de Alimentos Módulo1: tanque de peixes”, pelo endereço (https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/201476/1/Sisteminha-Embrapa-UFU-Fapemig-Baixa2019.pdf).

Nas paginas 52 a  56, existem explicações detalhadas e figuras que facilitam muito a construção.

Os fornecedores de alevinos de tilápia podem ser encontradas na maioria das regiões do pais. Uma consulta as Secretarias Municipais de Agricultura ou Associações de Agricultores, poderá ser um caminho para localizar fornecedores de alevinos de qualidade com bom preço e praticidade de entrega.

O Sisteminha foi desenvolvido com tanque com capacidade de 10.000 litros. Uma caixa d’água com essa capacidade não vai suprir o proposito da tecnologia, que é a produção de alimento para a família. Alem disso, os demais equipamentos do Sisteminha foram dimensionados com base em estudos científicos para propiciar o melhor desempenho dos peixes, agua rica em nutrientes e sustentabilidade pela importância na segurança alimentar. Assim não recomendamos a substituição do tanque por uma caixa com essa capacidade.

Conforme as normativas do MAPA sobre alimentos orgânicos, o Sisteminha não produz alimentos que se enquadram nesses requisitos. Considerando que a meta principal é a produção de alimentos para a família, a tecnologia tem essa meta como a principal, aliada a qualidade e segurança de consumo dos alimentos produzidos.

Os vídeos produzidos pela Embrapa estão reunidos podendo ser acessados pelo endereço https://www.embrapa.br/meio-norte/sisteminha

Com a expansão da tecnologia pelo país, muitos vídeos foram sendo postados em canais da internet, sendo importante pela espontaneidade com que muitos produtores postam vídeos relacionados ao tema. Contudo, para quem deseja implantar o Sisteminha, recomendamos que tenham por base os vídeos acessados pela página da Embrapa, já que estes passam por revisão técnica, evitando que , eventualmente, se acesse informações que induzam a erros.

Não recomendamos que o tanque seja enterrado pois assim não seria possível instalar e manusear bem o sistema, principalmente o sedimentador, que teria que também estar no mesmo nível do tanque, dificultando ou mesmo inviabilizando o manejo.

Alem disso, o tanque construído em escavação no solo, salvo condições excepcionais, representaria maior custo. Por esses motivos não recomendamos essa opção construtiva.

Como o Sisteminha utiliza vários tipos de rações em pequenas quantidades conforme a fase de vida dos peixes, essas aquisições tem sido feitas junto aos fornecedores que , devidamente autorizados pelas fabricas de ração, fracionam sacas de rações e fornecem o kit necessário para um ciclo, já com todos os tipos de ração necessários. Como empresa pública, nos da Embrapa não temos, por ética, como indicar nomes de fornecedores, uma vez que isto caracterizaria imparcialidade. Nesse caso, estimulamos os interessados que busquem localizar via internet esses fornecedores, e verifiquem qual oferece mais comodidade e segurança na compra. As rações necessárias estão listadas na publicação “ Sisteminha Embrapa - UFU - FAPEMIG Sistema Integrado de Produção de Alimentos Módulo1: tanque de peixes”, pelo endereço (https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/201476/1/Sisteminha-Embrapa-UFU-Fapemig-Baixa2019.pdf).

A única corda recomendada para o biofiltro é a corda de nylon. Outros materiais não irão ter a mesma área de superfície a ser colonizada pelas bactérias que vão atuar sobre o Nitrogênio, propiciando um ambiente adequado para o pleno desenvolvimento dos peixes. Outros materiais não apresentam essa condição técnica, além do maior risco de terem seus filamentos soltos, danificando bombinhas, por exemplo.

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