História das Unidades

No início da década de 1970, no antigo Estado de Mato Grosso, a pecuária extensiva predominava sobre uma agricultura incipiente. Nesse cenário foi criada, em 13 de junho de 1975, a Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados (UEPAE de Dourados), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de dar suporte ao desenvolvimento de uma fronteira agrícola de grande potencial econômico que surgia no sul do estado.

A pesquisa dessa Unidade concentrou-se nas culturas de arroz, feijão, milho, soja e trigo, basicamente nas áreas de melhoramento genético, fitossanidade e conservação, manejo e fertilidade do solo. Os resultados de pesquisa gerados pela UEPAE de Dourados contribuíram efetivamente para o desenvolvimento regional.

Nos últimos anos, os cenários nacional e internacional apresentaram grandes mudanças, com reflexos importantes na vida dos indivíduos e das instituições. Procurando adaptar-se a esse novo ambiente político-econômico, a UEPAE de Dourados foi transformada em Centro Ecorregional, denominado Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste (Embrapa Agropecuária Oeste), para atender às demandas do agronegócio de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Regiões Noroeste do Paraná e Oeste de São Paulo.

Conheça a Embrapa Agropecuária Oeste. 

Em 2006, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ao lançar o Plano Nacional de Agroenergia, estabeleceu as diretrizes para "as ações públicas e privadas de geração de conhecimento e tecnologias que contribuam para a produção sustentável de agricultura de energia e para o uso racional dessa energia renovável". Assim, para atender às diretrizes estabelecidas naquele Plano, a Embrapa criou em 24 de maio de 2006, por intermédio da Resolução do Conselho de Administração Nº 61, o Centro Nacional de Pesquisa de Agroenergia (CNPAE).

Em 21 de dezembro de 2006, foram nomeados o Chefe Geral, o Chefe Adjunto de Comunicação e Negócios e a Chefe Adjunta de Administração. O Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento foi designado em 19 de julho de 2007. A partir de então, pode-se considerar que a Unidade iniciou seu efetivo funcionamento como instituição de PD&I, tendo contratado seu primeiro pesquisador em agosto de 2007.

Como não contava com base física para realização de trabalhos experimentais, a Embrapa Agroenergia firmou alianças estratégicas com a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e com a Embrapa Cerrados para realizar, em conjunto, atividades de laboratório e de campo, respectivamente.

Ao final de 2006, a Diretoria da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) aprovou o projeto Implementação da Embrapa Agroenergia, que foi efetivamente iniciado em 2007. Nesse mesmo ano, foi aprovado pelo CNPq e entrou em execução o projeto "Utilização da Metagenômica, Genômica e Proteômica Visando a Prospecção de Genes e Proteínas de Interesse Biotecnológico".

Alinhado com o V Plano Diretor da Embrapa (V PDE), no segundo semestre de 2008, a Unidade finalizou o I Plano Diretor da Embrapa Agroenergia (I PDU) para o período 2008–2011–2023, que estabeleceu como missão da Unidade: "Viabilizar soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento sustentável e equitativo do negócio da agroenergia do Brasil, em benefício da sociedade". O documento definiu também as suas plataformas de pesquisa e seus objetivos estratégicos.

A sede da Embrapa Agroenergia foi inaugurada em 02 de dezembro de 2010, com espaço para abrigar cinco laboratórios e um complexo de plantas piloto com equipamento de última geração. O prédio foi concebido para reduzir o consumo de água e energia elétrica, com reuso de água, captação de energia solar e aproveitamento da luminosidade natural.

Conheça a Embrapa Agroenergia.

A Embrapa Agrossilvipastoril é um dos quatro novos centros de pesquisa criados com recursos do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa, o PAC Embrapa. Fundada em 7 de maio de 2009, a Unidade já está em funcionamento na cidade de Sinop, a 500 km de Cuiabá, no Norte do Mato Grosso.

Localizada em região de transição entre dois importantes biomas – o cerrado e a Amazônia –, a Unidade tem a missão de "viabilizar soluções tecnológicas sustentáveis para os sistemas integrados de produção agropecuária em benefício da sociedade". Assim, desenvolve pesquisas para viabilizar sistemas de produção integrados entre lavoura, pecuária e floresta, contribuindo para o desenvolvimento da agropecuária de baixa emissão de carbono.

O novo Centro de Pesquisa da Embrapa em Mato Grosso (localizado na MT-222 Km 2,5) conta com uma moderna infra-estrutura. Em oito mil e quinhentos metros quadrados de área construída, a sede tem 24 laboratórios, salas de pesquisadores e equipe de apoio à pesquisa, biblioteca digital, auditório com capacidade para 120 pessoas, restaurante, centro de treinamento e setor de serviços, compreendendo galpões de máquinas e serviços, garagem, depósitos, abrigo de geração de energia, estação de tratamento de resíduos, central de abastecimento de combustível e casas de vegetação.

Nos laboratórios, modernos equipamentos darão suporte à geração de tecnologias importantes para a região, como indicadores de sustentabilidade da produção agrícola, dinâmica de carbono em solos tropicais, mudanças do clima, dinâmica de água em agroecossistemas, além de contemplar as áreas de sanidade animal e vegetal, fruticultura, produção de sementes e mudas de espécies florestais e frutíferas, entre outros.

Para o desenvolvimento das pesquisas, a Unidade tem uma área experimental de 580 hectares, na qual já foram instalados grandes experimentos, que serão estudados de maneira integrada e multidisciplinar.

A Embrapa Agrossilvipastoril também terá um importante papel para o Mato Grosso com a capacitação de agentes da assistência técnica, públicos e privados. Por meio de capacitações continuadas, espera-se dar suporte a uma assistência técnica de boa qualidade e proporcionar benefícios a todos os segmentos de agricultores presentes no estado, contemplando as cadeias produtivas de maior importância, como grãos, fruticultura, olericultura, leite, piscicultura, mandiocultura, apicultura e sistemas agroflorestais.

Para auxiliar nesta tarefa, a Unidade já conta com um Sítio Tecnológico instalado em uma área de 14 hectares, na qual são apresentadas as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa com potencial de uso na região.

Conheça a Embrapa Agrossilvipastoril.

Em 1974, a Embrapa criou grupos de trabalho para elaboração de anteprojetos de implantação dos Centros Nacionais de Arroz e de Feijão, respectivamente.
Com base nos anteprojetos apresentados pelos grupos de trabalho e após negociações com os governos estadual e federal, a cidade de Goiânia, GO, foi escolhida como o local ideal para implantação dos Centros Nacionais de Arroz e de Feijão.

A Embrapa Arroz e Feijão, Unidade de Pesquisa de referência de produto, foi criada em 4 de outubro de 1974 e iniciou suas atividades em novembro do mesmo ano, com a incumbência inicial de desenvolver pesquisas com a cultura do arroz. A partir de 1975, passou a dedicar-se também à pesquisa da cultura do feijoeiro e no período de 1977 a 1991 teve o encargo de pesquisar a cultura do caupi.

Em 1981, a sede foi transferida do antigo posto agropecuário de Goiânia, na BR 153, Km 4, para sua sede atual na Fazenda Capivara, na Rodovia GO-720 (Rodovia Goiânia-Nova Veneza), Km 12, a 25 km do centro de Goiânia.

A Unidade está localizada no Município de Santo Antônio de Goiás sob as coordenadas latitude 16º28´S, longitude 49º17´WGRW e altitude de 824 m. O clima é tropical de Savana Aw (Koëppen), úmido, com deficiência hídrica no inverno BIWB4a (Thornthwaite). A temperatura média anual é de 23ºC, apresentando, no mês de julho, a menor média das mínimas (13,5ºC) e, em setembro, a maior média das máximas (31ºC). O regime de chuvas é bem definido, chuvoso de outubro a abril e seco de maio a setembro, sendo a precipitação média anual de 1.490 mm. A umidade relativa média anual é de 70%, com menor índice no mês de agosto (52%) e maior, em março (82%).

O foco de atuação da Embrapa Arroz e Feijão é a pesquisa e o desenvolvimento dessas duas culturas, visando a sua eficiência e competitividade dentro do espaço rural brasileiro, sempre preservando e valorizando a biodiversidade e os recursos naturais.

Conheça a Embrapa Arroz e Feijão.

O café é importante para o Brasil desde a época do império. O produto se adaptou tão bem aos solos e climas brasileiros que 4 anos após o estabelecimento da cultura no País, em 1727, já ocorriam as primeiras exportações. No ano de 1849, a produção brasileira de café já atingia 40% da produção mundial e chegou a contribuir isoladamente com 70% do valor de nossas exportações no período de 1925 a 1929.

Hoje, o café é o segundo maior gerador de riquezas do planeta, perdendo apenas para o petróleo. Um mercado gigantesco que movimenta anualmente US$ 91 bilhões. A cadeia emprega direta ou indiretamente meio bilhão de pessoas em todo o mundo, ou 8% da população mundial.

Em 14 de agosto de 1996 foi firmado um protocolo de intenções entre o Ministério da Agricultura e do Abastecimento e o Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo com o objetivo de estabelecer o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (PNP&D/Café), sob a coordenação da Embrapa, em parceria com as instituições componentes do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), institutos e universidades brasileiras e a iniciativa privada do agronegócio café.

Ficou estabelecido que o PNP&D/Café deve contemplar, em toda a cadeia produtiva do café, o desenvolvimento da pesquisa científico-tecnológica e estudos socioeconômicos, a difusão de tecnologia e de informações e o acompanhamento da economia cafeeira brasileira e mundial, atribuindo à Embrapa em sua área de competência, a responsabilidade pela implementação e execução do Programa.

Em prosseguimento às atividades de coordenação técnica e administrativa que vinha exercendo, a Embrapa criou, em 30 de agosto de 1999, o Serviço de Apoio ao Programa Café (SAPC), também denominado Embrapa Café. Nessa nova Unidade situam-se as atividades de coordenação do Programa Café e do Consórcio. O resultado de todo esse esforço é o grande avanço científico e tecnológico que vem sendo gerado com reflexos que já se fazem sentir na produção e na produtividade das lavouras, no uso racional de fatores de produção e na diminuição dos custos, no incremento da qualidade e da sustentabilidade econômica, social, política, tecnológica e ambiental do agronegócio café do Brasil.

Conheça a Embrapa Café.

Com a ocupação das terras do Cerrado a partir da década de 1960 por agricultores atraídos pela grande disponibilidade de terras a preço mais baixo que as do Sul do País e pelos incentivos fiscais para a abertura de novas áreas, percebeu-se a necessidade de se desenvolver pesquisas para buscar soluções para os principais problemas que limitavam a ocupação da região.

Foi nesse contexto que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) criou a Embrapa Cerrados, na época, denominada de Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC), para estudar os recursos naturais da região.

Em pouco tempo, os resultados obtidos pela pesquisa contribuíram para transformar o Cerrado no terceiro maior produtor de grãos do País. Graças à seleção de forrageiras adaptadas às condições da região e ao desenvolvimento de técnicas de manejo do gado, o Cerrado já abriga mais de 40% do rebanho nacional.

Atualmente, o Cerrado constitui-se em alternativa para a produção de alimentos, tanto para consumo do mercado brasileiro como para exportação dos excedentes. Estima-se que, com a utilização dos estoques de tecnologias hoje disponíveis, seja possível produzir cerca de 350 milhões de toneladas de alimentos na área potencialmente utilizável para a agrossilvicultura.

Conheça a Embrapa Cerrados.

Em 1975, 2 anos após a criação da Embrapa, uma equipe de profissionais ficou responsável pela implantação do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, na cidade de Campo Grande, na época, município do Estado de Mato Grosso. A escolha da cidade foi defendida por especialistas do ramo por possuir condições favoráveis à produção de bovinos de corte.

Em 28 de abril de 1977 foi oficialmente inaugurada a Unidade de Pesquisa, um acontecimento que contou com a presença do então presidente da República, General Ernesto Geisel. No mesmo ano a cidade de Campo Grande tornou-se capital do Estado do Mato Grosso do Sul.

O trabalho de montar o Centro de Pesquisa, o quadro de pessoal e promover o avanço tecnológico da pecuária de corte brasileira foi liderado pelo engenheiro-agrônomo, José Mendes Barcellos.

Sua primeira missão foi adaptar as instalações herdadas do Exército, onde funcionavam a Coudelaria e o Regimento de Cavalaria, para funcionamento da Unidade.

Duas bases físicas passaram a pertencer à Embrapa. Uma onde está situada a sede, com 3 mil hectares, a 15 km do centro da cidade e outra base física a 40 km do centro, de 1.600 hectares, conhecida como Fazenda Modelo.

Na época da criação da Unidade, a produtividade da bovinocultura de corte brasileira, além de baixa, não apresentava crescimento e não atendia aos mercados interno e externo. Para mudar o quadro da época foi necessário investir em pesquisa e promover o desenvolvimento da produção nacional. Tecnologias foram lançadas e contribuíram para incrementar o crescimento do rebanho e aumentar a produção de carne por animal e por hectare. A Embrapa, que estuda sistemas de produção, já pesquisou e lançou uma série de variedades de forrageiras, realiza pesquisas nas áreas de sanidade e nutrição do rebanho, melhoramento, reprodução e manejo animal e é responsável pelo crescimento do setor em âmbito nacional.

As contribuições da Embrapa Gado de Corte no fortalecimento da pecuária nacional são visíveis. O Brasil é hoje o maior produtor e exportador de carne bovina. Os mais de 200 projetos e subprojetos em andamento visam a aumentar ainda mais a produção, qualidade, rentabilidade e eficiência dos sistemas produtivos da bovinocultura de corte. É premissa da instituição atender à demanda do mercado que exige alimentos seguros e de boa qualidade.

Hoje em cada fazenda há um pouco do trabalho da Embrapa Gado de Corte.

Conheça a Embrapa Gado de Corte. 

A Embrapa Hortaliças iniciou suas atividades em 1978 com a criação da Unidade de Pesquisa de Âmbito Estadual de Brasília (Uepae de Brasília), especializada em pesquisa de hortaliças. Em maio de 1981 foi transformada em Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças (CNPH), com a missão de executar atividades de pesquisa sobre os fatores que limitavam o desenvolvimento das hortaliças. Dois anos depois, a Unidade passou a coordenar o Programa Nacional de Pesquisa de Hortaliças. Nesse período destacam-se os trabalhos de melhoramento genético, que resultaram em cultivares adaptadas às condições climáticas brasileiras, bem como o desenvolvimento de sistemas de produção apropriados para o território nacional.

Em 1997, a Unidade passou a ter a denominação de Embrapa Hortaliças. Nessa época, a Embrapa passou a ser regida por um Plano Diretor Estratégico (PDE) formulado para um horizonte de 4 anos. Os Centros de Pesquisa também passaram a programar suas atividades nesse mesmo período por meio do Plano Diretor da Unidade (PDU).

Conheça a Embrapa Hortaliças.

Uma das primeiras iniciativas da atividade editorial na Embrapa foi editar e distribuir a publicação Pacotes Tecnológicos em parceria com a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Posteriormente, com modernos meios de impressão, a Empresa editou o seu primeiro periódico científico, a revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB).

Surgiu, nessa mesma época, a primeira política editorial (Deliberação de 24 de julho de 1979) para a produção de documentos impressos a serem comercializados e distribuídos em eventos, tais como Dia de campo e treinamentos de profissionais de informação e de extensão rural, bem como em estandes montados pela Embrapa em feiras agropecuárias ou científicas, em congressos, seminários, entre outros.

A complexidade das atividades e os problemas institucionais internos demandaram então a constituição de uma equipe especializada em processo editorial para a criação, a produção e a distribuição de diversos produtos de informação.

Em 1991, a Embrapa criou o Serviço de Produção de Informação (SPI), com o nome-síntese Embrapa Produção de Informação, transferindo-lhe atribuições, recursos humanos e materiais de outros departamentos. O objetivo era adequar a estrutura para que se pudesse organizar a informação disponível na Empresa, qualificando-a, quanto a forma, a conteúdo e a suporte, de forma que atendesse a demanda de diferentes públicos.

Em sua trajetória, a Unidade sofreu modificações organizacionais, experimentou três modelos operacionais e, ao mesmo tempo, modernizou sua estrutura de produção e de distribuição de produtos, passando a denominar-se, em 1999, Serviço de Comunicação para Transferência de Tecnologia (SCT), com o nome-síntese Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia. Em seguida, passou a ser denominada como Serviço de Informação Científica e Tecnológica (SCT), com o nome-síntese de Embrapa Informação Tecnológica. Em 2018, a Embrapa passou por uma revisão de sua estrutura organizacional e, como fruto dessa reestruturação, a Unidade foi extinta e as atividades da Unidade foram remanejadas para outros setores.

O Pantanal tem enfrentado o dilema entre a proteção ambiental e a necessidade de aumentar a eficiência de produção de alimentos num país com problemas de fome e subnutrição. As características ambientais condicionaram a ocupação do Pantanal pela bovinocultura extensiva, calcada na utilização de pastagens nativas. Há aproximadamente 2 décadas, entretanto, com o desenvolvimento do Centro-Oeste e as melhorias nos meios de acesso e comunicação, o Pantanal deixou de ser desconhecido e ascendeu a uma posição de destaque na mídia, graças à sua beleza natural e biodiversidade e pelas denúncias de depredação da fauna e outras ameaças ao ecossistema.

A partir desse cenário de visibilidade e de rápidas mudanças socioeconômicas na região, a Embrapa resolveu implantar em 24 de fevereiro de 1975 a Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (Uepae) de Corumbá, município localizado no antigo Estado de mato Grosso, para dar mais suporte técnico-científico ao desenvolvimento da pecuária de corte, dentro do então Programa de Desenvolvimento do Pantanal.

As peculiaridades socioeconômicas e a complexidade dos ecossistemas necessitavam de um amplo programa de pesquisa multidisciplinar, que contemplasse o conhecimento dos recursos naturais, socioeconômicos e de suas interações, para que as tecnologias geradas fossem adotadas pelos produtores, sem degradar o meio ambiente. Diante dessa realidade, a Embrapa a redefiniu a missão da UEPAE/Corumbá, transformando-a em Centro de Pesquisa, no final de 1984.

Pode-se considerar, graças ao grande esforço de pesquisas dos últimos 30 anos, que a Embrapa Pantanal é hoje uma Instituição de referência sobre o Pantanal, reconhecida pela excelência técnico-científica e pela qualidade de suas contribuições apresentadas à sociedade.

Conheça a Embrapa Pantanal.

Embrapa Produtos e Mercado

Embrapa - Produtos e Mercado

A Embrapa Produtos e Mercado iniciou sua história como Serviço de Produção de Sementes Básicas (SPSB) em 1975, apenas dois anos após a criação da Embrapa. Naquela época, sua função era a de produzir e repassar aos viveiristas e às indústrias produtoras de sementes as sementes básicas das cultivares que estavam sendo melhoradas geneticamente e lançadas pela empresa, recém criada, no mercado.

A função da Unidade foi tornando-se, ao longo do tempo, cada vez mais importante dentro do processo de transferência de tecnologia da Empresa. Tanto que, em 1999 ela foi transformada em Serviço de Negócios para Transferência de Tecnologia (SNT), passando a assumir as funções de difusão e comercialização de tecnologia, propriedade intelectual e produção de sementes básicas e utilizando o nome síntese de Embrapa Transferência de Tecnologia.

Esta denominação da Unidade permaneceu até o ano de 2012, quando passou a denominar Embrapa Produtos e Mercado e a assumir as funções de gerar, adaptar, transferir e comunicar/promover todos os ativos tecnológicos e pré-tecnológicos resultantes dos programas de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa.

1975 - Criação do Serviço de Produção de Sementes Básicas

1999 - Transformação da Unidade em Embrapa Transferência de Tecnologia

2012 - Mudança na denominação e nas funções da Unidade para Embrapa Produtos e Mercado

Em 2018, a Embrapa passou por uma revisão de sua estrutura organizacional e, como fruto dessa reestruturação, a Unidade foi extinta e as atividades da Unidade foram remanejadas para outros setores.

Em 18.08.2010 o Conselho de Administração por meio da Resolução n° 95 aprovou como órgão integrante da estrutura descentralizada da Embrapa, o Serviço de Intercâmbio e Quarentena de Germoplasma Vegetal;

E por meio da Deliberação nº 46 de 27 de maio de 2011 a Diretoria Executiva da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa aprovou o Regimento Interno do Serviço de Intercâmbio e Quarentena de Germoplasma Vegetal - SIQ, tendo como assinatura síntese Embrapa Quarentena Vegetal.

A Embrapa Quarentena é uma unidade de serviço e tem como missão institucional coordenar e executar o intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal destinado ao Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA, contribuindo para resguardar a sustentabilidade da agricultura brasileira.

Em 2018, a Embrapa passou por uma revisão de sua estrutura organizacional e, como fruto dessa reestruturação, a Unidade foi extinta e as atividades da Unidade foram remanejadas para outros setores.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), preocupada em melhorar a tecnologia da agropecuária nacional e preservar o germoplasma vegetal do Brasil, criou, por meio da Deliberação nº 096/74, de 22 de novembro de 1974, o Centro Nacional de Recursos Genéticos (Cenargen), atualmente, Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia que tem como nome síntese Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Criada dentro das diretrizes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), de salvaguardar os recursos genéticos para o desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária. A Unidade tem a missão de pesquisar componentes da agrobiodiversidade importantes para o desenvolvimento da pesquisa agropecuária nacional.

Conforme Deliberação nº 012/96, de 15 de agosto de 1986, foi criado o Programa de Pesquisa em Biotecnologia para a Agropecuária, atribuindo-se a sua coordenação à Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

A Embrapa, em conformidade com a Deliberação nº 016/86, de 10 de dezembro de 1986, publicada no Boletim de Comunicações Administrativas (BCA) 001, de 09 de janeiro de 1987, transformou o Centro Nacional de Recursos Genéticos em Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia, mantendo-se a sigla Cenargen. Este Centro tem por atribuição promover a ampliação dos recursos genéticos, garantindo a conservação e incentivando a sua caracterização, avaliação e utilização nos programas de pesquisa a cargo do Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), atual Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), bem como conduzir e coordenar pesquisas referentes à introdução, adaptação ou desenvolvimento de metodologias nas áreas de Biologia Celular, Molecular e Controle Biológico aplicáveis à agropecuária.

Em 1998, foi aprovado pela Diretoria-Executiva da Embrapa, por intermédio da Deliberação nº 019/98, de 24 de agosto, publicada no BCA nº 35/98, de 07 de setembro, o novo Regimento Interno e a estrutura organizacional da Unidade, cuja identificação a partir daí é: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

Hoje, a Unidade coordena as atividades relativas ao enriquecimento, caracterização, conservação, documentação e redistribuição dos patrimônios genéticos animal, vegetal e de microrganismos, por meio da introdução de germoplasma exótico, do intercâmbio interno, da exploração botânica e da coleta de espécies de importância econômica existentes no País. 

Conheça a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.