Embrapa Acre
Boas práticas de fabricação de farinha de mandioca.
Boas práticas de fabricação de farinha de mandioca.
Autoria: SOUZA, J. M. L. de; SILVA, M. P. da; LEITE, F. M. N.; NÓBREGA, M. de S.; ALVES, P. A. de O.
Resumo: A produção da farinha de mandioca no Território da Cidadania do Vale do Juruá, Acre, contempla os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Esses municípios são reconhecidos pela grande produção de farinha, obtida por método artesanal em unidades familiares denominadas casas de farinha. O modo tradicional de produção de farinha dessa região, herdado por gerações, confere ao produto qualidade notória. A preferência dos consumidores pela farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul, há décadas, tornou-a um produto potencial para Indicação Geográfica na modalidade Indicação de Procedência (IP). A IP reconhece a região em que a farinha é produzida, a forma peculiar de fabricação do produto e oferece ao consumidor a certeza da sua qualidade e origem. Com a concessão do selo de IP para a farinha de Cruzeiro do Sul, torna-se necessário que os produtores adotem padrões mais rigorosos de higiene e qualidade na fabricação do produto. Esta cartilha tem como objetivo sensibilizar e orientar agricultores familiares quanto à adoção desses padrões e mostrar os benefícios da sua aplicação no processo de fabricação de farinha. A adoção das boas práticas de fabricação (BPF) garante aos consumidores qualidade higiênica, segurança e inocuidade, uma vez que a farinha de mandioca é um produto alimentício que já vem pronto para o consumo.
Ano de publicação: 2017
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Acre
Palavras-chave: Acre, Amazonia Occidental, Amazônia Ocidental, Cassava flour, Cruzeiro do Sul (AC), Denominación de origen protegida, Farinha, Harina de yuca, Indicação geográfica, Mandioca, Manhihot esculenta, Procedência, Produção artesanal, Protected designation of origin, Provenance, Regional do Juruá, Tecnología tradicional, Território da Cidadania, Traditional technology, Western Amazon