A agricultura conservacionista é um princípio de uso da terra para aumento da dignidade humana no campo com respeito ambiental. Suas práticas são: plantio direto, cobertura permanente do solo e diversificação de plantas cultivadas.

As práticas da agricultura conservacionista são pilares das políticas públicas – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) e integração lavoura-pecuáriafloresta (ILPF) – para o uso da terra sem fogo também na Amazônia brasileira, sem comprometer a segurança alimentar, e alternativas de renda para os agricultores de qualquer escala de produção. Além disso, eliminam os impactos ambientais como a erosão e a emissão de gases de efeito estufa dos solos cultivados.

Em experimentos conduzidos nas Unidades Demonstrativas implantadas no Vale do Juruá (AC), a produtividade de mandioca e milho aumentou entre 40 e 50%, em relação a cultivos convencionais. Além disso, o uso de sistemas conservacionistas permite intensificar as atividades produtivas, com o plantio dessas cultivares no mesmo ano safra, com a ampliação de oportunidades de geração de alimento e renda na propriedade. Portanto, ajudam a confirmar a viabilidade econômica e ambiental deste sistema.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).