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Workshop discute novas perspectivas ao projeto de fitossanidade do tomateiro
Apresentação dos resultados alcançados, registro das demandas e discussão sobre os desafios a serem enfrentados, relacionados a questões ligadas à fitossanidade do tomateiro, constituíram a essência do II workshop do projeto "Diagnóstico e Controle de Pragas em Sistemas de Produção de Tomate", realizado entre os dias 08 a 10 de outubro na Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). O primeiro workshop, promovido nos dias 19 e 20 de março de 2013, havia traçado uma panorâmica dos primeiros resultados alcançados até então.
Na esteira da primeira reunião, o workshop fez um balanço das atividades realizadas e suas resultantes, observadas nos últimos dois anos, além das perspectivas futuras. Iniciado em novembro de 2012, e com término previsto para novembro de 2015, o projeto prevê em seus Planos de Ação (PA) atividades de levantamento de ocorrências e identificação de vírus, fungos e bactérias foliares; estudos epidemiológicos; controle via manejo cultural e resistência; controle químico e biológico; e ainda a realização de palestras itinerantes. "Como o nosso foco é contribuir para a redução de perdas causadas por pragas no tomateiro, e ante a necessidade de aprofundar os trabalhos, estamos já discutindo pontos de uma proposta de continuidade do projeto, já que as doenças não vão desaparecer junto com o prazo previsto para o seu término", adianta a pesquisadora Alice Nagata, coordenadora do projeto.
Entre as atividades previstas nos PA do projeto, e que serão inseridas nessa fase de aprofundamento dos trabalhos, as palestras itinerantes em regiões produtoras foram apontadas pela pesquisadora como extremamente importantes para difundir os resultados e ampliar a identificação de demandas. "Nosso objetivo é visitar produtores de tomate estaqueado e de tomate rasteiro e conduzir as discussões em torno dos problemas enfrentados para assim reforçar e/ou corrigir os rumos dos trabalhos de pesquisa", explica.
BALANÇO
Com a presença de representantes de empresas produtoras de sementes, universidades, instituições públicas e privadas de pesquisa, da Emater-DF, empresas de agroquímicos, processadoras de tomate, técnicos da cadeia de tomate, doutorandos, estagiários bolsistas e pesquisadores da Embrapa Hortaliças, foi apresentado um balanço dos resultados obtidos até agora e dos processos em andamento, relativos ao projeto.
Foram mostrados, por exemplo, resultados referentes à ocorrência, identificação e caracterização de fungos, bactérias, vírus, nematóides, insetos e plantas daninhas e os trabalhos em andamento nos estudos epidemiológicos e manejo dessas pragas.
O evento contou também com explanações de técnicos de empresas de sementes e de defensivos– Agristar do Brasil, Silvander Tomates e Bayer Crop Science – que relataram suas respectivas experiências concernentes ao tema da fitossanidade do tomate, incluindo sugestões para novos enfoques relativos ao projeto.
Anelise Macedo (2.749/DF)
Embrapa Hortaliças
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