A expectativa de demanda dos mercados interno e externo para etanol produzido no Brasil em 2015 é de 30 bilhões de litros. Para esta meta ser atingida, já na safra 2012/2013 houve o processamento de 610 milhões de toneladas de cana, com uma oferta de 36,5 milhões de toneladas de açúcar e 27,4 bilhões de litros de álcool, havendo a geração de mais de 160 milhões de toneladas de bagaço e 130 milhões de toneladas de palhada. Diante deste cenário, a implantação de tecnologia para a utilização do bagaço e da palhada para produção de etanol se mostra uma realidade irreversível. O projeto abrange as principais regiões produtoras de cana no Brasil, com as áreas de estudo em São Paulo, Alagoas, Bahia, Paraná, Piauí, Goiás e Minas Gerais. Serão instalados experimentos em distintas condições de solo e clima, considerando-se solos de diferentes texturas (argilosos e arenosos) e diferentes declividades. Conduzido na Unidade de Execução de Pesquisas da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) em Rio Largo-AL, o projeto tem por objetivo principal determinar a quantidade de palhada a ser mantida no campo para a garantia da sustentabilidade do sistema de produção da cana-de-açúcar em diferentes regiões produtoras do Brasil. Como resultado final, a equipe do projeto espera disponibilizar material lignocelulósico (palhada) para produção de energia, mantendo a sustentabilidade do sistema de produção da cana-de-açúcar.