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Cultivo orgânico de milho verde em sistema plantio direto na palhada de diferentes espécies de plantas de cobertura do solo.

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Autoria: SANTOS, C. A. B. dos; ZANDONÁ, S. R.; ESPINDOLA, J. A. A.; GUERRA, J. G. M.; SOUZA, C. G. de; RIBEIRO, R. de L. D.

Resumo: Foram avaliadas, em Seropédica, RJ (Baixada Fluminense), diferentes espécies botânicas, em cultivos solteiros e consorciados, antecedendo o plantio direto de milho verde submetido ao manejo orgânico. Adotou-se delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos constaram de cultivos solteiros de crotalária ? Crotalaria juncea (C), girassol ? Helianthus annuus (G), sorgo ? Sorghum bicolor (S) e mamona ? Ricinus communis (M); dos consórcios: C + G, C + S, C + M, C + G + S, C + G + M, C + S + M e C + G + S + M; além do pousio, representado pelas parcelas mantidas cobertas com a vegetação espontânea. Na ausência da palhada de crotalária, o milho recebeu adubação suplementar com torta de mamona (2,0 Mg ha-1), 35 dias após a semeadura. Máxima contribuição em biomassa aérea correspondeu ao cultivo solteiro de crotalária. Nos consórcios, a leguminosa produziu mais biomassa do que cada uma das outras espécies e também acumulou maior quantidade de nitrogênio nos tecidos. Em sucessão aos cultivos solteiros das plantas de cobertura do solo e ao pousio, o milho alcançou produtividade maior do que em sucessão aos cultivos consorciados. Os resultados indicaram vantagem do uso da crotalária para o plantio direto do milho, pelo volume de palhada disponibilizada para adubação verde, o que proporcionou rendimento em espigas comercializáveis equivalente ou superior aos tratamentos nos quais o milho foi beneficiado pela adubação orgânica suplementar de cobertura.

Ano de publicação: 2009

Tipo de publicação: Folhetos