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Taxa de natalidade no rebanho bovino no Pantanal: nutrição, sanidade e genética.

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Autoria: CATTO, J. B.; COMASTRI FILHO, J. A.

Resumo: No século XVIII com a decadência das lavras auríferas de Cuiabá, a população local passou a desenvolver a agricultura no vale do Guaporé e a pecuária na planície pantaneira, região salubre e com pastagens nativas de melhor qualidade para a criação de gado. No sentido norte-sul, todo o Pantanal foi ocupado pela pecuária de corte extensiva promovendo até as primeiras décadas do último século a indústria do charque e de outros subprodutos como crina, couro e extratos. A criação de gado floresceu tanto que na década de 40 representava 6% do rebanho nacional e 90% do então estado de Mato Grosso. Com o desenvolvimento da pecuária no Triângulo Mineiro e noroeste de São Paulo, o gado do Pantanal passou a ser comercializado "em pé" para aquelas regiões impulsionado, posteriormente, com a construção da estrada de ferro Noroeste do Brasil. A taxa de natalidade no rebanho nelorado em pastagens nativas no Pantanal está em torno de 55%, mas varia de 40% a 60% em função da proporção de fitofisionomias e do grau de propensão à inundação das invernadas. Períodos de seca melhoram o índice de natalidade em todo o Pantanal pela disponibilização de mais pastagens de melhor qualidade nas áreas baixas sujeitas a inundação. Outra característica da região é a idade tardia na primeira cria com aproximadamente quatro anos (Tullio, 1986; Pott et al., 1987a; Abreu et al., 2000). O objetivo deste trabalho é revisar os trabalhos publicados sobre o assunto.

Ano de publicação: 2003

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Pantanal