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Technology Transfer Network for Oleaginous crops and Biodiesel

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A Transferência de Tecnologia (TT) e Comunicação no sistema Embrapa tem sido aprimorada nos últimos anos, após passar por três fases que acompanharam de perto as mudanças no agronegócio brasileiro e a evolução das tecnologias geradas pelas ações de P&D da empresa. A primeira fase era focada no produtor, a segunda atuou de forma mais sistêmica e, a terceira, aproximando-se mais da iniciativa privada, de forma a abranger novas oportunidades, adaptar-se a tecnologias de comunicação emergentes e atender demandas da sociedade.

A Embrapa é considerada uma Instituição chave para implementação do Plano Nacional de Agroenergia (PNA), que integra ações estratégicas do Mapa em relação ao aproveitamento de produtos agrícolas para a produção de Biodiesel.

Além do desenvolvimento de ações de P&D para apoiar o PNA, a Embrapa deve envidar esforços para delinear modelos efetivos para atuação que possibilitem à empresa cumprir seu objetivo de inovação, ao transformar conhecimento em produto disponível.

No caso do Biodiesel, há muito para ser feito, pois mais de 90% do oferta de óleo vegetal vem de apenas uma espécie: a soja. Esta é uma grande vulnerabilidade para o sucesso do Programa Brasileiro do Biodiesel, mas também uma grande oportunidade para viabilizar o cultivo de outras oleaginosas, como o girassol, a mamona, a canola e o dendê, oleaginosas que a Embrapa trabalha e possui informações sobre os sistemas de produção.

As usinas de biodiesel serão parceiros preferenciais, pois de acordo com as normas para obtenção do "selo combustível social", pelo MDA, a usina deve fornecer assistência técnica aos agricultores familiares. Para a condução do projeto junto às usinas e outros parceiros, serão utilizados os conceitos de rede de TT (parcerias intra e interinstitucionais, valorizando as competências locais/regionais e otimizando os recursos) e do programa Treino & Visita (capacitação contínua de grupos de agentes de TT) e de arranjos produtivos locais (toda a cadeia é considerada, regionalmente).

Atualmente, a TT para apoiar a produção de óleos vegetais não é feita de forma coordenada e articulada entre os vários atores que atuam no segmento. Para algumas culturas, como a soja, que tem uma inserção mais consolidada no agronegócio brasileiro e ocupa cerca de 22 milhões de ha, a situação é mais confortável, com elevada disponibilidade de grãos para o processamento. Entretanto, para o girassol, mamona, canola e dendê, a situação é bem diversa, sendo que o número de produtores que semeiam estas culturas no país é pequeno, ocupando respectivamente 66.000 ha, 138.000 ha, 57.000 ha e 88.000 ha em 2006, e com baixa produtividade. O reflexo disso é que as Usinas de biodiesel atualmente em operação trabalham quase que exclusivamente com óleo de soja, e todas estão operando abaixo da capacidade de produção.

Apesar desta realidade, o Brasil possui excelentes condições para produção de outras oleaginosas, e a diversificação agrícola é altamente desejável para cumprir as prerrogativas de inclusão social e vocação regional diferenciada do Programa de Biodiesel. Desta forma, propõe-se neste projeto a indução de construção de redes de TT, envolvendo Unidades da Embrapa, usinas de biodiesel, organizações estaduais de pesquisa agropecuária, ATERs, cooperativas e ONGs, com foco na transferência de tecnologias já disponíveis para a produção de oleaginosas, utilização de co-produtos da produção de biodiesel e nos impactos destas cadeias. Serão trabalhadas as culturas da soja, girassol, mamona,canola e dendê, e os co-produtos da produção de biodiesel.

Situação: concluído Data de Início: Wed Oct 01 00:00:00 GMT-03:00 2008 Data de Finalização: Thu May 31 00:00:00 GMT-03:00 2012

Unidade Lider: Embrapa Agrossilvipastoril

Líder de projeto: Joao Flavio Veloso Silva

Contato: joao.veloso@embrapa.br