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Soluções tecnológicas para otimização do uso de resíduos e biomassa como insumo para fertilidade do solo em sistemas orgânicos de produção
Foto: FERREIRA, A. L.
Um dos gargalos para a expansão da agricultura orgânica é a falta de nitrogênio. Explica-se: um sistema que exporta anualmente grande quantidade desse nutriente com a colheita dos produtos necessita de aporte contínuo desse elemento para manter-se produtivo. No entanto, a produção orgânica no Brasil não pode utilizar nitrogênio proveniente de fonte sintética – conforme a Lei 10.831, de 2003. Assim, a adubação verde com o uso de leguminosas fixadoras de nitrogênio do ar atmosférico é uma estratégia para produtores orgânicos.
Porém, de modo geral, essa técnica não tem sido suficiente, pois as unidades familiares normalmente possuem pequenas dimensões territoriais, dificultando a compatibilização no tempo e no espaço de espécies para adubação verde e de culturas de interesse econômico. Para suprir a demanda de nitrogênio, portanto, os agricultores muitas vezes utilizam resíduos agrossilvipastoris. Apesar de grande parte desses resíduos apresentar cerca de 3% de nitrogênio, o que é adequado para uso como fertilizante orgânico, há uma grande variação nesse percentual, além de problemas relacionados a contaminantes químicos e biológicos.
Essa falta de padronização limita o comércio e aumenta as incertezas quanto aos resultados da utilização desses produtos. Por isso, um dos resíduos mais difundidos é a torta de mamona, que apresenta, no mínimo, 5% de nitrogênio. Mas, nesse caso, o limitante é o valor, superior em cerca de 400% em relação ao custo do N-Ureia.
Diante da dificuldade encontrada por agricultores orgânicos para reposição dos nutrientes, este projeto estudou a oferta de insumos orgânicos padronizados, com qualidade física, química e biológica e preços viáveis para uso na agricultura orgânica no Brasil. Foi avaliada a adaptação de tecnologias, produtos, práticas e processos em uma rede multidisciplinar para aproveitamento racional de resíduos agrossilvipastoris e biomassa, com vistas à expansão da agricultura orgânica brasileira.
O projeto fez um mapeamento dos resíduos disponíveis no Brasil, que foram avaliados de forma a caracterizar os de maior potencial para utilização como adubo orgânico, para um possível desenvolvimento de insumos orgânicos padronizados, como fertilizantes orgânicos, organominerais, biofertilizantes e compostos. Os estudos também avaliaram os impactos do uso desses insumos no sistema solo-planta-atmosfera, incluindo indicadores biológicos e gases de efeito estufa.
Porém, de modo geral, essa técnica não tem sido suficiente, pois as unidades familiares normalmente possuem pequenas dimensões territoriais, dificultando a compatibilização no tempo e no espaço de espécies para adubação verde e de culturas de interesse econômico. Para suprir a demanda de nitrogênio, portanto, os agricultores muitas vezes utilizam resíduos agrossilvipastoris. Apesar de grande parte desses resíduos apresentar cerca de 3% de nitrogênio, o que é adequado para uso como fertilizante orgânico, há uma grande variação nesse percentual, além de problemas relacionados a contaminantes químicos e biológicos.
Essa falta de padronização limita o comércio e aumenta as incertezas quanto aos resultados da utilização desses produtos. Por isso, um dos resíduos mais difundidos é a torta de mamona, que apresenta, no mínimo, 5% de nitrogênio. Mas, nesse caso, o limitante é o valor, superior em cerca de 400% em relação ao custo do N-Ureia.
Diante da dificuldade encontrada por agricultores orgânicos para reposição dos nutrientes, este projeto estudou a oferta de insumos orgânicos padronizados, com qualidade física, química e biológica e preços viáveis para uso na agricultura orgânica no Brasil. Foi avaliada a adaptação de tecnologias, produtos, práticas e processos em uma rede multidisciplinar para aproveitamento racional de resíduos agrossilvipastoris e biomassa, com vistas à expansão da agricultura orgânica brasileira.
O projeto fez um mapeamento dos resíduos disponíveis no Brasil, que foram avaliados de forma a caracterizar os de maior potencial para utilização como adubo orgânico, para um possível desenvolvimento de insumos orgânicos padronizados, como fertilizantes orgânicos, organominerais, biofertilizantes e compostos. Os estudos também avaliaram os impactos do uso desses insumos no sistema solo-planta-atmosfera, incluindo indicadores biológicos e gases de efeito estufa.
Situação: concluído Data de Início: Tue Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2019 Data de Finalização: Tue Jan 31 00:00:00 GMT-03:00 2023
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Ednaldo da Silva Araujo
Contato: ednaldo.araujo@embrapa.br