O chefe-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Manoel Moacir Macedo, e o diretor-presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitoza, assinaram na sexta-feira (22) um termo de cooperação técnica com foco na execução de ações para a caracterização da citricultura sergipana.

As ações de diagnóstico serão desenvolvidas em conjunto, no âmbito do projeto ‘Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos de Coco e Citros no Norte e Nordeste do Brasil', coordenado pela Embrapa. O termo de cooperação assinado na sexta tem vigência de dois anos, e integra os contratos legais no âmbito do acordo geral de cooperação firmado entre a Embrapa e a Emdagro a fim de garantir diversas iniciativas conjuntas com foco em políticas públicas de desenvolvimento agrícola.

Os trabalhos de diagnóstico, envolvendo questionários, entrevistas, relatórios e análises de cenários da cadeia produtiva da citricultura em Sergipe, serão coordenados pelo economista  e assessor de Chefia da Embrapa, Márcio Rogers Melo, e pela pesquisadora da Emdagro, Neusa Lima, que já atua na unidade da empresa federal no estado através de convênio.

O principal produto da cooperação deverá ser uma publicação conjunta das duas instituições, com um panorama detalhado e completo da produção citrícola em Sergipe, cujo território Sul Sergipano possui vocação e tradição no cultivo da laranja e outros citros – o município de Boquim já foi um dos principais produtores do Nordeste e do país.

A reunião para assinatura do termo, realizada na sede da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju, contou com a presença dos chefes-adjuntos da Embrapa, Marcelo Fernandes, de Pesquisa, Aline Moura, de Administração, e Ronaldo Resende, de Transferência, além do diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural Emdagro, Gismário Nobre, e de Marcio Rogers.

Para Feitoza, as maiores prioridades para promoção de políticas de desenvolvimento em parceria com a Embrapa, além da citricultura, são a mandioca em diversas regiões e a aquicultura no Baixo São Francisco Sergipano. "São áreas com grande potencial e vocação para essas culturas, que precisam apenas de ações de incentivo e transferência de tecnologias para deslancharem", acredita.