20/02/20 |   Estudos socioeconômicos e ambientais  Produção vegetal  Segurança alimentar, nutrição e saúde

Artigo: As exportações brasileiras de frutas frescas

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José da Silva Souza

Embrapa Mandioca e Fruticultura

 

 

O desempenho das exportações brasileiras de frutas frescas (incluindo nozes e castanhas) no período 2014-2019 pode ser visto na tabela abaixo. Entre 2018 e 2019, o crescimento no valor foi de 3,83%, observando-se ainda que no último ano ultrapassou-se o montante de um bilhão de dólares.

Volume e valor das exportações brasileiras de frutas (inclui nozes e castanhas), no período 2014 a 2019.

 

Fonte: Mapa, 2019

Quanto à distribuição do item (figura abaixo), as frutas frescas apresentaram a maior participação, de US$ 787,3 milhões (77%), seguido de nozes e castanhas com US$ 160,1 milhões (16%) e por último a participação de conservas e preparações de frutas (exclusive sucos) com 7% (US$ 70,8 milhões).

Fonte: Mapa, 2019

Com relação ao valor das exportações de frutas frescas, merecem destaque as seguintes participações: mangas - US$ 227,6 milhões (28,9%); melões – US$ 160,4 milhões (20,4%); uvas – US$ 96,1 milhões (12,2%); limões e limas – US$ 93,7 milhões (11,9%); mamões – US$ 46,3 milhões (5,9%); melancias – US$ 43,9 milhões (5,6%) e maçãs – US$ 42,6 milhões (5,4%), que juntas participaram com 90,3% deste item. Destas, as maiores variações positivas entre 2018/2019, ocorreram para melancias (38,4%), mangas (27,3%) e melões (17,9%). Uvas e limões/limas apresentaram menores crescimentos, de 4,6%, cada uma, e variações negativas aconteceram para maçãs (-18,9%) e mamões (-7,5%).


MAPA. Agrostat: Exportação Importação. 2019. Disponível em: <http://indicadores.agricultura.gov.br/agrostat/index.htm>. Acesso em: 20 jan. 2020.

 

Embrapa Mandioca e Fruticultura

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