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Dia de campo apresenta cultivo e processamento de soja edamame no Rio de Janeiro

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 - Equipe da Embrapa Agroindústria de Alimentos no Centro Cultural de Santo Aleixo, Magé: Ilana Felberg, Bete Soares, Mauro Pinto e David Regis

Equipe da Embrapa Agroindústria de Alimentos no Centro Cultural de Santo Aleixo, Magé: Ilana Felberg, Bete Soares, Mauro Pinto e David Regis

A Embrapa e seus parceiros Emater-RJ, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Empresa Organosolo e Centro Cultural de Santo Aleixo promoveram o Dia de Campo Agroecológico de Soja Edamame, quando apresentaram e debateram o cultivo e o processamento de soja edamame (cultivar 267) a produtores familiares, técnicos extensionistas das Secretarias Municipais de Agricultura da região e público interessado no desenvolvimento agropecuário sustentável, no Centro Cultural, no município de Magé, RJ, no dia 22 de março, em plena época da colheita.

Inicialmente, o pesquisador Mauro Sérgio Vianello Pinto, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, apresentou o produto: “É uma soja para ser consumida verde, como hortaliça, antes da maturação. Daí, passa por um processamento. É um alimento tradicional japonês e, até hoje no Brasil, predomina o produto importado. Nosso objetivo é ter mais edamame produzida no Brasil. Vemos enorme potencial para a agricultura familiar”, apontou Mauro Sérgio.

Em duas estações foram apresentados em campo as técnicas de cultivo pela pesquisadora Cláudia Pozzi Jantalia, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agrobiologia, com o apoio de Edison Rodrigues Cruz, do Escritório Magé da Emater Rio, e demonstradas, em agroindústria, algumas fases de um preparo básico em pequena escala para produções de pequeno porte ou artesanais pela pesquisadora Ilana Felberg, da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

O local do Centro Cultural, instituição parceira, conta com uma Unidade de Observação, área plantada com a soja 267, informa Aluizio Sturm, aposentado da Emater Rio que realiza trabalho voluntário na área agrícola e vem colaborando com o projeto da Embrapa e parceiros.

“No ano passado distribuímos sementes para ao agricultores que as semearam e cultivaram com sucesso. A colheita foi boa e, apesar de chuvas fortes vários dias, a produtividade e a qualidade resistiram bem. Melhor ainda foi a receptividade do público consumidor. Foi muito bem recebida! É um produto nobre, a produção de verão tem um grande potencial de comercialização, com preço diferenciado”.

Para ele, o Dia de Campo foi “muito bom, extremamente positivo. Encheu os olhos dos produtores por ser uma oportunidade de mercado muito grande como produto olerícola”. O trabalho conta com o apoio de Claudia Gregório, estudante de Agronomia.

Os pesquisadores Ilana Felberg e Mauro Vianello Pinto também ficaram satisfeitos. “Atendeu às expectativas, tanto as nossas quanto as deles. O que fiz foi o mais simples para o agricultor vender seu produto: as etapas de limpeza e higienização, e o cozimento. Saímos com a sensação de dever cumprido. A receptividade foi muito boa”, comemora Felberg.

“Proveitoso, cumpriu os objetivos. A soja edamame é uma grande oportunidade: pode gerar renda para a agricultura familiar e para as agroindústrias. É um produto diferenciado com um preço mais interessante e a vantagem da rastreabilidade da produção e preparo devido à comercialização em circuitos pequenos. O teste de aceitação também tem tido bom retorno”, explana Vianello Pinto.

João Eugenio (MTb 19276 RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

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