Embrapa Hortaliças comemora 33 anos de conquistas presentes e desafios futuros
Embrapa Hortaliças comemora 33 anos de conquistas presentes e desafios futuros
Aos 33 anos, comemorados no dia 27 de maio, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) celebra as realizações de um passado não tão distante, onde as conquistas representaram o desenvolvimento de materiais adaptados às condições tropicais do Brasil; reafirma no presente o seu papel de instrumento de política pública e de agente dinamizadora da cadeia produtiva de hortaliças, ao estabelecer prioridades frente às crescentes demandas da sociedade e às mudanças ambientais que, por sua vez, requerem novos posicionamentos na elaboração de projetos; e acena com um futuro de maior acesso às tecnologias pelos produtores de hortaliças, em todos os cantos e recantos do Brasil, elevando os patamares de emprego e renda e de segurança alimentar e nutricional.
Essas foram, em resumo, as opiniões expressadas pelas chefias, geral e adjuntas, a respeito dos anos vividos pela instituição, onde a tônica é a confiança no futuro, fruto do que está sendo plantado no momento, assim como os tempos idos estabeleceram as bases para o nosso presente. "Desde a criação da Embrapa Hortaliças, os processos seguem em constantes mudanças, e ao longo desses anos temos procurado adequar o nosso trabalho às demandas, dentro dos nossos limites de atuação. E condutas associadas ao esforço continuado na busca de melhorias têm mostrado resultados interessantes, como o uso da tecnologia do cultivo protegido no enfrentamento das mudanças climáticas, assim como o apoio aos programas de melhoramento que incluem essa vertente", aponta o pesquisador e chefe-geral Jairo Vieira.
Para o chefe-geral, a chegada dos novos contratados tem exercido um importante papel nesses resultados. "O pessoal contratado está sendo uma boa surpresa, e como a maioria vem de experiências com o setor privado, esse fato nos possibilita oxigenar as nossas ideias referentes ao relacionamento com esse setor", opina Vieira, que salienta a importância de trabalhos conjuntos com empresas privadas. "As pesquisas só têm a ganhar com a parceria, já que permite às nossas tecnologias uma maior capilaridade, o que traz benefícios tanto à cadeia produtiva como à sociedade."
Assim como Vieira, a qualidade da renovação do quadro de pesquisadores também fez parte dos comentários do pesquisador Ítalo Guedes, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento. Segundo ele, a renovação trouxe benefícios na medida em que o novo pessoal tem mostrado disposição para imprimir maior dinamismo em questões nas quais a Unidade está na vanguarda. "A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), por exemplo, tem mostrado preocupação com perdas pós-colheita e essa é uma área onde temos uma forte atuação, principalmente através do trabalho com os produtores de hortaliças", descreve o pesquisador.
Outro aspecto citado, no qual a "Unidade já vem se posicionando há algum tempo" refere-se à falta de mão de obra na agricultura. "Não é de hoje que a Unidade vem discutindo a necessidade de mecanização em pequenas áreas, de automação e de maior investimento cultivo protegido, temas que têm feito parte de arranjos submetidos ao Departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa", atesta Guedes, para quem essa posição sinaliza "o vigor intelectual e a abertura para discussões críticas por parte da Embrapa Hortaliças".
Na visão do pesquisador e chefe da área de Transferência de Tecnologia Warley Nascimento, o amadurecimento da Unidade tornou mais visíveis os caminhos que devem ser percorridos para atender às expectativas de seus principais clientes, os produtores de hortaliças. "Sabemos mais sobre o teor das demandas de pesquisa, dos problemas relacionados à cadeia produtiva de hortaliças e estamos mais conscientes da importância de se buscar mais projetos/recursos para desenvolver tecnologias e produtos que irão contribuir para aumentar a produtividade e a qualidade das hortaliças", avalia.
O passar dos anos também favoreceu a questão da infraestrutura, na sua opinião: "Temos uma excelente estrutura de laboratórios, equipamentos, telados e campo experimental, e ainda contamos com pessoal altamente treinado para isso", ressalta o pesquisador, que inclui nas vantagens "uma rede consolidada de parceiros (públicos e privados) que contribuem nas nossas atividades de P&D e Transferência de Tecnologia".
E chegando ao setor responsável pela infraestrutura logística da aniversariante, comandado pelo chefe-adjunto de Administração Domingos Alfredo Oliveira, que cuida para que toda a engrenagem da Unidade funcione sem problemas, "ao completar 33 anos, a Unidade atingiu o seu ponto de equilíbrio". Ele lembra que o último Programa de Demissão Incentivada (PDI) da Embrapa provocou um esvaziamento no quadro de pessoal, uma situação que só foi revertida com as novas contratações, iniciadas a partir de 2010.
"Os contratados a partir de então possibilitaram não apenas a continuidade dos trabalhos como também equilibraram, quantitativa e qualitativamente, as áreas Administrativa, de Pesquisa & Desenvolvimento e de Transferência de Tecnologia", assinala Alfredo, para quem "com esse presente, o futuro pode ser definido como bastante promissor".
Anelise Macedo (2.749/DF)
Embrapa Hortaliças
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