20/06/14 |

Adolescentes discutem prevenção à anemia infecciosa equina

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Foto: Reynaldo Brandão

Reynaldo Brandão - Pesquisadora da Embrapa Pantanal realiza palestra sobre o tema para alunos da Fundação Bradesco

Pesquisadora da Embrapa Pantanal realiza palestra sobre o tema para alunos da Fundação Bradesco

Na última semana, a pesquisadora Márcia Furlan visitou a Escola de Bodoquena, colégio técnico agrícola mantido pela Fundação Bradesco na cidade de Miranda, MS, para realizar palestras a cerca de 150 jovens de 16 a 18 anos – estudantes do segundo e terceiro ano do ensino médio na instituição, que forma técnicos agrícolas. Através da palestra, chamada "Anemia infecciosa equina (AIE) – o que é e como prevenir", a pesquisadora transmitiu noções básicas sobre a AIE aos alunos.

A anemia infecciosa equina é uma doença viral que atinge os equídeos e é fonte de grande preocupação na região do Pantanal. A AIE não tem cura. Uma vez infectado, o animal permanece contaminado por toda a vida. Para evitar a transmissão do vírus, que ocorre através do contato com o sangue infectado, é necessário que os criadores e tratadores realizem ações de prevenção no manejo dos animais – como a limpeza das tralhas e arreios compartilhados, uso de agulhas e seringas descartáveis durante a vacinação e descarte apropriado desse material.

Ao transmitir esses conhecimentos aos alunos da Fundação Bradesco, Márcia afirma que recebeu respostas promissoras dos estudantes. "É uma turma muito bem preparada, eles sabem bastante. Respondem, perguntam, interagem muito", afirma a pesquisadora. Além da conversa com os adolescentes, a palestra contou com uma parte prática realizada por Marcílio Nascimento, auxiliar de campo na Fazenda Nhumirim, estação experimental da Embrapa Pantanal. Ele demonstrou os cuidados com a tralha e arreios necessários para evitar a contaminação de animais sadios pela doença.

Para Márcia, o objetivo da palestra foi fazer com que esses futuros técnicos agrícolas possam atuar como multiplicadores da prevenção à anemia infecciosa. "A longo prazo, eles vão ter mais tempo de vida profissional para fazer e divulgar esse tipo de educação sanitária", diz a pesquisadora. "São meninos e meninas que vão trabalhar pelo estado todo, ou seja: ótimos difusores de tecnologia", finaliza.

 

Nicoli Dichoff (3252/SC)
Embrapa Pantanal

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Mais informações sobre o tema
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