Pela primeira vez desde que o título foi criado, em 2011, uma mulher foi eleita com o título de agrônoma do ano. O presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE), Fernando Andrade, entregou o título de Agrônomo do ano, dia 10 de outubro, à pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros Maria Urbana Correa Nunes. Em seu discurso, Urbana agradecau à AEASE e aos colegas agrônomos, colegas da Embrapa, familiares e amigos, e fez um agragradecimento especial aos agricultores parceiros das pesquisas. "Aos agricultores, presentes ou não nesse momento, pelas demandas de pesquisa, pelo reconhecimento profissional, pela parceria a ponto de disponibilizar suas áreas de produção para a execução de projetos de pesquisa da Embrapa por mim coordenados. Continuarei sempre a disposição de vocês para juntos aprendermos cada vez mais", declarou. A pesquisadora fez questão, ainda, de destacar o fato de ser a primeira mulher agraciada com o título. "Para mim significa um importante reconhecimento da importância da mulher na agricultura", afirmou. A solenidade integrou a Semana do Agrônomo como programação especial em comemoração ao dia do Agrônomo, celebrado anualmente dia 12 de outubro. Fernando Andrade disse que a programação tem caráter de valorizar e reconhecer o trabalho do engenheiro agrônomo, como também de aproximação do profissional com a comunidade e de formação a partir de debates com temas atuais para a agronomia. Aconteceu também a entrega do título de acadêmico do curso de engenharia agronômica do ano, ação em parceria com a Universidade Federal de Sergipe e palestra ministrada pelo Engenheiro Maurício Pazini Brandão, professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA, São José dos Campos, São Paulo. Maria Urbana possui graduação em Engenharia Agronômica e mestrado em Agronomia (Fitotecnia) ambos pela Universidade Federal de Lavras, e doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa. Dentro da programação do dia 10 foi lançado o Manual de Honorários do Engenheiro Agrônomo. O presidente da Instituição explicou que se tratava de um importante instrumento de trabalho há muito reivindicado pela categoria. Segundo ele, o Manual foi estudo elaborado pela diretoria como ferramenta que objetiva zelar pela valorização do nível técnico, a promoção da imagem dos profissionais, estabelecendo os padrões mínimos de valores de remuneração nos trabalhos e serviços prestados pelo engenheiro agrônomo, promovendo a defesa dos seus direitos e interesses. A programação da noite foi finalizada com a palestra sobre “A Engenharia do Futuro e o Novo Perfil Profissional do Engenheiro”, ministrada por Maurício Pazini Brandão. O tema foi reconhecido pelo palestrante como plenamente identificado com o momento atual da engenharia, diante das expectativas e desafios que nos serão impostos nas próximas décadas, como provedora de soluções à sociedade, rumo ao desenvolvimento sustentável nacional.